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CIP quer garantia de que impostos sobre as empresas não serão agravados

A Confederação Empresarial de Portugal quer garantir que a tributação que incide sobre as empresas "não é agravada e que não serão criados novos impostos que afetem as empresas".

CIP quer garantia de que impostos sobre as empresas não serão agravados
Notícias ao Minuto

10:30 - 11/09/18 por Beatriz Vasconcelos com Lusa

Economia OE2019

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) apresentou, esta terça-feira, 50 propostas para serem incluídas no próximo Orçamento do Estado e quer garantias de que os impostos sobre as empresas não serão agravados.

A CIP adiantou, em conferência, que as suas propostas estão estruturadas em quatro eixos: promover o investimento, fomentar condições de capitalização e financiamento, adequar o mercado de trabalho e melhorar o ambiente de negócios.

Ao mesmo tempo - para assegurar a previsibilidade do sistema fiscal - a CIP quer garantir que a tributação que incide direta ou indiretamente sobre as empresas "não é agravada e que não serão criados novos impostos que afetem as empresas".

Pretende ainda incluir em todas as alterações fiscais tendentes a reduzir a carga fiscal sobre as empresas, uma cláusula de compromisso da sua continuidade durante um período não inferior a sete anos.

Entre as propostas apresentadas, ao nível da promoção do investimento, a CIP insiste na necessidade de retomar o calendário de redução da taxa de IRC e das derramas e defende o aprofundamento do regime de dedução de lucros obtidos retidos e reinvestidos.

No eixo do fomento das condições da capitalização e financiamento, a CIP defende a necessidade de implementar as medidas do Programa Capitalizar que ainda não foram executadas, com destaque para a criação de uma linha de financiamento público a empresas que tenham passado por processos de reestruturação empresarial, para que estas tenham acesso ao funcionamento da sua atividade.

Na adequação do mercado de trabalho, como medida de estimulo à qualificação, propomos a alocação de uma parcela da Taxa Social única (TSU) a uma conta específica de cada empresa, a ser utilizada para financiamento da formação profissional certificada dos seus trabalhadores, através da correspondente redução das contribuições para a segurança social.

Os montantes não utilizados reverterão para o orçamento da segurança social, defende.

Na melhoria do ambiente de negócios, a CIP insiste na regularização "urgente completa e definitiva dos pagamentos em atraso por parte de todas as entidades públicas".

Tendo em conta o bloqueio que a morosidade da justiça causa à atividade empresarial e à atratividade da economia, a instituição liderada por António Saraiva defende "o reforço dos meios humanos e tecnológicos dos tribunais do comércio, transformando-os "em verdadeiros tribunais de empresa", com juízes capacitados do ponto de vista técnico para liderarem as complexas matérias económicas e financeiras.

O Governo deverá entregar a proposta de Orçamento do Estado na Assembleia da República até 15 de outubro.

A proposta de OE2019 vai ser debatida na generalidade entre 29 e 30 de outubro e a votação final global será no dia 29 de novembro, decidiu hoje a conferência de líderes parlamentares.

De acordo com o calendário aprovado, após a votação na generalidade, no dia 30 de outubro, segue-se o período de debate na especialidade, com votações em plenário nos dias 26, 27 e 28 de novembro.

[Notícia atualizada com mais informação às 11h19]

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