Banca tentará capitalizar dívida da Pescanova

A banca credora da Pescanova apresentará hoje uma proposta para converter a dívida da empresa galega em acções e entrar no seu capital, rejeitando o perdão defendido pelo grupo, informam fontes financeiras citadas pela imprensa.

Presidente da Pescanova não prevê despedimentos ou venda de ativos - sindicatos

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Lusa
18/09/2013 08:59 ‧ 18/09/2013 por Lusa

Economia

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Juan Manuel Urgoiti, designado na quinta-feira como novo presidente do grupo, defende um corte de 75% nas dívidas para que a empresa, atualmente em concurso de credores, consiga sobreviver.

As duas partes reúnem-se hoje em Madrid com a presença da Deloitte, administrador do concurso.

O processo de capitalização da dívida é a postura defendida pelos principais sete bancos credores da Pescanova (Sabadell, Bankia, Popular, Caixabank, Novagalicia, BBVA e Santander), e que em junho deram um crédito urgente de 56 milhões para gastos correntes.

"Estes bancos não querem o 'haircut', defendem a capitalização", referem fontes do mercado citadas pela Europa Press.

Outras fontes, porém, assinalam que um modelo de perdão na dívida pode ser aceite se a empresa proceder à venda de ativos não estratégicos ou permitir a entrada de novos investidores no capital da empresa.

A lista de credores de Pescanova eleva-se a quase 500, entre os quais mais de uma centena de entidades financeiras, organismos públicos ou mistos, e fornecedores, aos quais a empresa deve um total de 3.640 milhões de euros.

Num encontro com trabalhadores no início da semana Urgoiti disse que não prevê despedimentos ou a venda de ativos da multinacional pesqueira.

Francisco Puga, presidente do comité de empresa, explicou que a informação foi transmitida numa reunião na segunda-feira, na qual participou também Senén Touza, da Deloitte, empresa que está a administrar o concurso de credores da Pescanova.

Segundo Puga, Urgoiti disse que o objetivo do Conselho de Administração é negociar com as entidades financeiras credoras e obter um perdão na dívida de até 75 por cento.

 

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