Passes sociais: Governo vai dar 'ok' a Lisboa, mas também ao Porto
A informação foi avançada, este domingo à noite, pelo comentador da SIC, o social-democrata Luís Marques Mendes.
© Global Imagens
Economia Revelação
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa disse, numa entrevista ao Expresso, que propôs ao Governo a criação de um passe mensal de 40 euros para os utentes viajarem nos 18 municípios da capital.
Face a estas declarações, Luís Marques Mendes apurou, junto de “fonte” próxima, que esta ideia agrada ao Governo que até está a ponderar aplicá-la também ao município do Porto.
No seu habitual comentário de domingo à noite na SIC, o social-democrata referiu que depois de ler a entrevista do autarca lisboeta ficou à espera de reações por parte de responsáveis da área metropolitana do Porto.
Porém, na ausência das mesmas, decidiu investigar e descobriu que “esta matéria está a ser trabalhada pelo Governo na perspetiva de aplicar esta medida na área metropolitana de Lisboa”.
Porém, as novidades não ficam por aqui. Segundo Marques Mendes, “se a medida avançar será para a área metropolitana de Lisboa, mas também para a área metropolitana do Porto”.
E segundo a minha fonte há um grande entusiasmo por parte do Governo. Ou seja: tem condições para avançar
Ora, embora considere esta uma "medida magnífica”, o antigo líder do PSD descreveu-a também como “altamente eleitoralista”, frisando ainda a injustiça em que a mesma se baseia.
Quanto a esta questão, Luís Marques Mendes explicou que a medida será suportada pelo Orçamento do Estado, isto é, por todos os contribuintes. “Então mas quem vive em Vila Real, Bragança ou Santarém tem de pagar?”, questionou o comentador para defender que os custos deveriam ser partilhados entre os municípios das respetivas áreas metropolitanas.
Para terminar, o social-democrata alertou para as consequências que várias medidas que se suportem no Orçamento do Estado podem ter para o país.
Estamos a viver um período de forrobodó orçamental. Estamos num período de vacas gordas: qualquer coisa o Orçamento ‘garante’, ‘dá’, ‘suporta’… Eu pergunto: quando daqui a dois ou três anos a economia começar a baixar e o desemprego a subir, como é que se vai tratar destes encargos todos que se assumiram?
“Convinha não pensar apenas nas próximas eleições, mas também nas próximas gerações”, rematou.
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