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Indústria automóvel enganou condutores? Fabricantes rejeitam acusação

Um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente acusa a indústria automóvel de ter 'roubado' 149 mil milhões de euros aos condutores europeus. A associação das fabricantes automóveis, porém, revela que o estudo "não reflete a realidade atual".

Indústria automóvel enganou condutores? Fabricantes rejeitam acusação
Notícias ao Minuto

08:21 - 30/08/18 por Notícias ao Minuto

Economia Comunicado

A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) rejeita as conclusões de um estudo apresentado esta semana, que revelou que esta indústria enganou os automobilistas portugueses em 1,6 mil milhões de euros desde 2000 através da manipulação do consumo real dos veículos, justificando que o estudo não reflete a realidade atual. 

“Em primeiro lugar é de referir que este estudo não reflete a realidade atual, pois a nova legislação WLTP (Procedimento de Teste Global harmonizado para Veículos Ligeiros), que entrará em vigor a 1 de setembro de 2018 ‘corrigirá’ estas diferenças nos níveis dos consumos”, refere a associação num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

O estudo divulgado pela Federação Europeia de Transportes e Ambiente (T&E) foi realizado à escala europeia e revelou uma manipulação que abrangeu toda a indústria automóvel e que custou aos condutores europeus um extra de 149,6 mil milhões de euros nos últimos 18 anos.

Em resposta às acusações de manipulação dos consumos reais, a AFIA esclarece que “os valores anunciados pelos construtores se referem sempre a medições em laboratório”. Ainda assim, “devido às condições optimizadas em que os carros são testados, os valores de consumos e emissões assim apurados serão sempre mais favoráveis do que os resultantes da condução em estrada, sujeitos a uma grande variabilidade de parâmetros”, pode ler-se no comunicado.

Porém, “este desvio afeta todos os veículos automóveis, independentemente da sua motorização”.

A AFIA destaca ainda que a situação tem vindo a ser corrigida e que “as diferenças detetadas se referem a casos passados e que os carros atualmente à venda no mercado cumprem as normas e os limites legais”.

Depois de a indústria ter sido fortemente abalada pelo escândalo das emissões que envolveu a Volkswagen em 2015, “estes limites têm vindo a baixar, levando a que os automóveis hoje no mercado consumam incomparavelmente menos combustível do que há poucos anos”, justifica a associação.

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