Cansado de pagar comissões bancárias? Tem aqui uma solução
As contas de serviços mínimos, também denominadas por contas low-cost, são cada vez mais utilizadas pelos portugueses.
© iStock
Economia Banca
Cada vez se falam mais das contas de serviços de mínimos e, na verdade, há cada vez mais portugueses a recorrer às também chamadas contas low-cost. Porquê? Porque permitem que o titular tenha acesso a um conjunto de serviços considerados essenciais, mas a um custo mais reduzido.
Este ano, foi aprovado um decreto-lei que prevê o alargamento dos serviços incluídos nessas mesmas contas, para além de que todos os bancos são obrigados a disponibilizar esta solução aos seus clientes.
Quais os serviços incluídos? Além da abertura e manutenção da conta, o titular pode, sem custos adicionais, dispor de um cartão de débito para a movimentar.
E há mais. O cliente pode também movimentar a conta através do serviço de homebanking e dos balcões da instituição de crédito, bem como fazer depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços e débitos diretos.
Uma das novidades este ano – que surgiu com o alargamento dos serviços destas contas – é que é possível realizar 24 transferências para outros bancos através do homebanking, face às 12 anteriormente permitidas.
Quem pode utilizar? Qualquer pessoa, desde que não seja titular de uma conta de depósito à ordem, esclarece o Banco de Portugal (BdP), que está responsável por supervisionar a prestação deste tipo de serviço por parte dos bancos.
Porém, saiba que se detiver uma única conta de depósito à ordem, também pode convertê-la numa conta de serviços mínimos bancários.
Quanto custa? O custo anual, que é o único valor que pode ser cobrado, representa 1% do indexante de apoios sociais (IAS), que este ano corresponde a um máximo de 4,289 euros.
No final do ano passado existiam 44.618 contas low-cost, o que representa um crescimento de 28% em relação ao ano anterior.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com