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Nos primeiros seis meses do ano, Novo Banco teve prejuízos de 231 milhões

O Novo Banco apresentou, esta quinta-feira, os resultados dos primeiros seis meses do ano. E não são boas as notícias. A instituição liderada por António Ramalho teve prejuízos de 231 milhões de euros.

Nos primeiros seis meses do ano, Novo Banco teve prejuízos de 231 milhões
Notícias ao Minuto

16:59 - 23/08/18 por Ana Lemos com Lusa

Economia Resultados

Foram divulgados, esta quinta-feira, os resultados da atividade do Novo Banco no 1º semestre de 2018 e que registam um prejuízo de "231,2 milhões de euros (M€)".

Ainda assim, comparando estes dados com os registados no mesmo período de 2017, os prejuízos registaram um desagravamento, passando de 290 milhões para os atuais 231 milhões de euros. Isso mesmo destaca o Novo Banco no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"O Grupo NOVO BANCO registou no 1º semestre de 2018 um resultado líquido negativo de 231,2M€ que compara com um prejuízo de 290,3M€, uma melhoria de cerca de 20% face ao período homólogo do ano anterior", lê-se no documento.

O banco informa ainda o regulador que sem a operação de emissão e troca de dívida - com impacto negativo de 79 milhões de euros - e a anulação de prejuízos fiscais reportáveis - com impacto de 31 milhões de euros-, feita no semestre devido a ativos por impostos diferidos não serem considerados recuperáveis, "teria apresentado um resultado negativo de 121,2M€ no 1º semestre de 2018".

No que respeita ao produto bancário comercial (soma dos resultados financeiros e comissões) caiu 1,6% para 361,1 milhões de euros, face ao mesmo semestre de 2017, com os resultados financeiros a sofrerem uma quebra de 4,1% para 202 milhões de euros, enquanto as comissões subiram 1,7% para 159 milhões de euros.

Já o produto bancário (que soma produto bancário comercial com resultados de operações financeiras e outros resultados de exploração, ambos negativos no primeiro semestre) caiu de forma mais significativa, 20,8%, para 345,8 milhões de euros.

O banco liderado por António Ramalho justifica os prejuízos de 6,3 milhões de euros em operações financeiras com o impacto das ofertas e troca de dívida. Quanto a gastos, os custos operativos caíram 7,9% para 244,2 milhões de euros, devido, sobretudo, à redução de balcões e de trabalhadores.

Ainda no primeiro semestre, o valor constituído para imparidades e provisões (para fazer face a perdas, nomeadamente com créditos) foi de 248,4 milhões de euros, o que significa menos 40% do que as provisões feitas no primeiro semestre de 2017.

O presidente do Novo Banco salienta que "a performance do banco no primeiro semestre está em linha com os planos de negócios já apresentados" e voltou a lembrar, em comunicado, que a "a restruturação do banco ainda vai exigir tempo e dinheiro".

O Novo Banco, criado em agosto de 2014 para ficar com os ativos considerados menos problemáticos do ex-BES, pertence em 75% ao fundo de investimento norte-americano Lone Star, mantendo o Fundo de Resolução bancário os restantes 25%.

[Notícia atualizada às 17h50]

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