Wall Street fecha sem rumo perante tensões comerciais
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje sem rumo definidos, com os investidores a acusarem as tensões comerciais sino-norte-americanas e a descida das cotações do petróleo, após três sessões de subida dos principais índices.
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Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,18%, para os 25.583,75 pontos.
Da mesma forma, o alargado S&P500 perdeu 0,03%, para as 2.857,70 unidades, mas o tecnológico Nasdaq valorizou 0,06%, para as 7.888,33.
Este índice apresenta assim uma série de sete sessões consecutivas de ganhos, enquanto o S&P500 interrompeu uma série de quatro sessões de valorização e o Dow Jones pôs um fim a três sessões seguidas de avanços.
"Quando a época dos resultados está a acabar, os mercados parecem estar sem razões para continuar a progredir", estimou Adam Sarhan, da 50 Park Investment.
Os valores do setor da energia sofreram hoje em particular, com os preços do petróleo a caírem de forma acentuada.
Grandes nomes do setor encerraram com quedas visíveis, como a Chevron (-1,04%) ou a ExxonMobil (-0,66%), tal como empresas ligadas a esta atividade, como a Schlumberger (-0,40%) ou a Cimarex (-8,62%), esta última afetadas sobretudo pela apresentação de resultados trimestrais que dececionaram os investidores.
Os índices sofreram também com a troca de nova série de anúncios de sanções entre Washington e Pequim.
A China anunciou hoje que vai impor direitos alfandegários, de 25%, a importações norte-americanas no montante de 16 mil milhões de dólares suplementares, aplicando a sua estratégia de 'olho por olho', em reação a uma medida similar do governo de Donald Trump anunciada na véspera.
"As incertezas comerciais ainda pesam. Mas é importante notar que os movimentos de vendas associados à guerra (comercial) entre os dois países são cada vez mais fracos e cada vez mais curtos. Por vezes, transformam-se mesmo em oportunidades de compras", observou Karl Haeling, de LBBW.
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