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Guerra comercial EUA-China entre os dez maiores riscos para 2018

Num ano marcado pela incerteza política e económica, a consultora International Strategic Analysis (ISA), aponta a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China como um dos dez maiores riscos que o mundo enfrenta até ao final de 2018.

Guerra comercial EUA-China entre os dez maiores riscos para 2018
Notícias ao Minuto

15:21 - 08/08/18 por Lusa

Economia Consultora

Numa análise hoje divulgada, a consultora de geoestratégia internacional, sediada no Luxemburgo, sustenta que a disputa entre as duas maiores economias mundiais pode também agravar as tensões políticas em zonas como a península da Coreia e o mar do Sul da China, sendo por isso uma das dez ameaças geopolíticas com maior impacto sobre a segurança e estabilidade em várias áreas do globo.

Os Estados Unidos estão também ligados a outros riscos: interferência e tentativas de manipulação russas nas eleições intercalares norte-americanas, sanções sobre o Irão, com impacto num país com uma economia frágil e cujos interesses na Síria, Iraque e Iémen estão a ser desafiados, e os imbróglios legais de Trump, que podem enfraquecer a Presidência norte-americana e aumentar a instabilidade em Washinghton.

Na Europa, a situação política no Reino Unido é a mais preocupante face às divisões internas no governo de Theresa May que têm prejudicado as negociações do 'Brexit' e podem lançar o país numas eleições antecipadas caóticas.

Na Ásia, destacam-se os receios face ao programa nuclear e de mísseis balístico da Coreia do Norte, face ao potencial confito na Península coreana, bem como as tensões na fronteira sino-indiana que poderão enfraquecer os esforços para reforçar as ligações entre os dois países, que representam quase 40% da população mundial.

O colapso da Venezuela, onde a taxa de inflação deve atingir 1.000.000% no final do ano, levando milhares de pessoas a um êxodo forçado, é outra das preocupações da ISA que admite que o Presidente Nicolas Maduro tente usar a alegada tentativa de assassínio do passado sábado para esmagar os seus opositores políticos.

Em Israel, as ameaças fronteiriças continuam a inquietar: a norte, as forças sírias recuperaram o controlo de uma área próxima dos montes Golã, o Hezbollah continua ativo no sul do Líbano, o potencial de violência junto a Gaza continua elevado e o Egito continua a lutar com grupos de militantes 'jihadistas' baseados na península do Sinai.

No República Democrática do Congo, considerado um dos países mais instáveis do mundo, a violência e agitação poderão aumentar drasticamente enquanto o Presidente Joseph Kabila luta para se manter no poder e com a proximidade de eleições presidenciais agendadas para dezembro.

Kabila está impedido constitucionalmente de concorrer a estas eleições, mas a crise política associada ao processo eleitoral é um dos riscos apontados pela ISA.

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