Turistas portugueses gastaram em média 150,6 euros em viagens em 2017
Os turistas portugueses gastaram em média mais 14 euros no ano passado em viagens, na comparação homóloga, num total de 150,6 euros, informou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) na publicação anual sobre Turismo.
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Economia INE
Com base no inquérito às deslocações dos residentes, o INE referiu que nas viagens domésticas, os residentes gastaram, em média, 111,4 euros por turista/viagem, mais 10,4 euros que em 2016.
Em deslocações para o estrangeiro o gasto médio por turista/viagem foi 489,9 euros, ou seja, mais 15,7 eueos que no ano anterior.
A despesa média em viagens por motivos "profissionais ou de negócios" foi 216,2 euros (218,6 euros em 2016), o valor mais elevado entre os principais motivos, enquanto em viagens por "lazer, recreio ou férias" fixou-se em 209,34 euros turista/viagem (190,4 Euro em 2016).
Já o valor gasto em deslocações por "visita a familiares ou amigos" fixou-se nos 82,3 euros (71,4 euros em 2016).
A despesa diária de cada turista residente, em média, situou-se em 37,4 euros (33,8 euros em 2016), sendo que nas viagens domésticas correspondeu a 30,9 euros e nas internacionais traduziu-se em 63,0 euros.
Em 2017, as viagens turísticas realizadas por portugueses geraram mais de 85,4 milhões de dormidas, numa subida de 4,6% face a 2016. Deste total, 80% ocorreu em Portugal, refletindo uma subida de 2,3% (+3,4% em 2016).
As dormidas no estrangeiro registaram um significativo crescimento (+15,2%; -4,7% em 2016), totalizando 17,1 milhões de dormidas.
O "alojamento fornecido gratuitamente por familiares ou amigos" atingiu as 39,6 milhões de dormidas, ou seja 46,4% do total (45,6% em 2016), tendo sido o preferido nas viagens ao estrangeiro (40,9%) e nas deslocações domésticas (47,7%).
Relativamente a deslocações de excursionismo (viagens de um só dia, sem dormida) efetuadas pelos residentes, em 2017 efetuaram-se 118,8 milhões deslocações (115,2 milhões em 2016), das quais 93,8% por motivos pessoais e as restantes por motivos profissionais.
Segundo o Inquérito às Deslocações dos Residentes, em 2017, 4,58 milhões de residentes em Portugal efetuaram, pelo menos, uma deslocação com dormida fora do seu ambiente habitual, ou seja, o correspondente a 44,5% da população residente (44,1% em 2016).
O documento mostra que 32,5% de residentes deslocou-se apenas dentro de Portugal e 4,9% dos turistas efetuaram apenas viagens ao estrangeiro. Já 7,1% deslocaram-se quer dentro do país, quer para fora.
No ano passado, houve 21,2 milhões deslocações turísticas, numa subida de 5% (após +5,4% em 2016), com o número de deslocações dentro do país a ser de 19 milhões (+4,1%, após +5,7% em 2016), valor que representou 89,6% do total.
As deslocações para o estrangeiro foram 2,2 milhões (+13,1%, após +2,5% em 2016).
No ano passado, a proporção de turistas do sexo feminino foi 52,7%, o que coincide com o total da população residente, enquanto os homens estão entre os que se deslocaram mais por motivos "profissionais ou de negócios" (57,6%). As mulheres predominaram nos restantes motivos: 54,7% em "visita a familiares ou amigos", 62% nas deslocações por motivos de "saúde" e 62,6% por "religião".
Em 2017, a região Centro continuou a captar o maior número das viagens dos residentes (5,7 milhões), cabendo-lhe 30% do total e com o principal motivo de "visita a familiares e amigos" (53,6%).
Os portugueses viajaram, sobretudo, no terceiro trimestre e o automóvel representou 81,1% do total das viagens.
Cada viagem durou, em média 4,03 noites (4,05 em 2016), com as deslocações ao estrangeiro a apresentaram uma duração média de 7,8 noites (7,6 em 2016) e as viagens domésticas 3,6 noites (tal como em 2016).
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