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Desde 2009 que o Banco de Inglaterra não subia tanto os juros

O Banco de Inglaterra anunciou hoje uma subida das taxas de juro de 0,5% para 0,75%, o segundo acréscimo desde a crise financeira de há quase dez anos.

Desde 2009 que o Banco de Inglaterra não subia tanto os juros
Notícias ao Minuto

12:48 - 02/08/18 por Lusa

Economia Londres

O comité de Política Monetária do banco emissor inglês (MPC nas siglas em inglês), integrado por nove membros, decidiu a subida no final de uma reunião de dois dias e coloca o preço do dinheiro no nível mais alto desde março de 2009.

Em novembro passado, o Banco de Inglaterra tinha subido as taxas de juro para 0,5% depois de as ter mantido no nível histórico de 0,25% desde 2009.

A entidade manteve a previsão do crescimento do Reino Unido em 1,4% para 2018, mas reviu em alta para 1,8% a estimativa para 2019, ano em que o país sairá da União Europeia (UE).

O banco emissor inglês tinha mantido sem alterações as taxas de juro devido à debilidade da economia britânica devido ao frio resultante da chegada da denominada "Besta do Leste", a corrente da Sibéria que travou o crescimento nos primeiros meses deste ano.

No primeiro trimestre, a economia do Reino Unido cresceu apenas 0,2%, mas os economistas esperam que os números correspondentes ao segundo - de abril a junho - mostrem uma expansão da economia de 0,4%.

Segundo os analistas, a subida de hoje responde a uma melhoria dos indicadores económicos, por um sólido crescimento do emprego e um forte consumo.

Os economistas consideram que o governador do Banco de Inglaterra, o canadiano Mark Carney, procura dar passos tendo em vista uma normalização do nível das taxas de juro.

O baixo nível do preço do dinheiro ajudou na última década as famílias com hipotecas, mas afetou os cidadãos com depósitos e contas de poupança.

A inflação homóloga britânica fixou-se em 2,4% em junho, ligeiramente abaixo da estimativa do Banco de Inglaterra, de 2,5%, enquanto a taxa de desemprego está atualmente em 4,2%.

Os analistas seguem com atenção as medidas do banco emissor perante a incerteza sobre o 'Brexit', a saída do Reino Unido da UE, que se concretizará em março de 2019.

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