Wall Street fecha em alta com apaziguamento entre EUA e China
A bolsa nova-iorquina fechou hoje em alta, ajudada na sua recuperação após vários dias difíceis pelo apaziguamento nas tensões comerciais entre EUA e China e por resultados empresariais bem acolhidos pelos investidores.
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Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,43%, para os 25.415,19 pontos, e o alargado S&P500 valorizou 0,49%, para os 2.816,29.
Já o tecnológico Nasdaq avançou 0,55%, para as 7.671,79 unidades, depois de ter perdido mais de 1% em cada uma das três sessões anteriores.
Depois de três sessões de baixa, "os investidores testaram até onde o mercado podia descer" e "conseguiram com sucesso fazê-lo subir" hoje, comentou Sam Stovall, da CFRA. Mas avisou que "isto pode ser apenas uma recuperação de alívio e é preciso ver se se confirma amanhã", quarta-feira.
Os índices foram ajudados hoje pelo acolhimento positivo que os investidores deram aos resultados divulgados por algumas das empresas mais representativas do mercado, como o fabricante de produtos domésticos e de higiene Procter and Gamble, que valorizou 0,85%, ou o laboratório farmacêutico Pfizer, que subiu 3,47%, ambos integrantes do Dow Jones.
Os indicadores macroeconómicos do dia também foram encorajantes, entre a subida das despesas e dos rendimentos das famílias em 04%, no mês de junho, a ligeira consolidação da confiança dos consumidores em julho ou a subida surpreendente em julho da atividade económica na região de Chicago.
A recuperação do mercado também foi alimentada segundo os analistas da Wells Fargo pelas "informação da comunicação social sobre uma tentativa de retoma das discussões entre os EUA e a China para procurar evitar uma escalada na sua batalha comercial".
Segundo a agência Bloomberg News, que cita fontes conhecedoras do dossier, representantes do Departamento do Tesouro dos EUA têm estado envolvidos em "discussões privadas" com colaboradores do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, para reabrirem as negociações comerciais que estão em ponto morto desde há semanas.
O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, já tinha dado conta, na semana passada, da existência de "conversações calmas" com a China, acrescentando que Washington estava "pronto" para o diálogo se Pequim tivesse a intenção de "negociar seriamente um acordo".
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