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Estivadores afetos ao SEAL vão fazer greve ao trabalho suplementar

Os funcionários portuários associados ao Sindicato dos Estivadores e da Atividade Logística (SEAL) decretaram hoje greve ao trabalho suplementar, entre 13 de agosto e 10 de setembro, reivindicando liberdade de filiação sindical.

Estivadores afetos ao SEAL vão fazer greve ao trabalho suplementar
Notícias ao Minuto

14:06 - 30/07/18 por Lusa

Economia Sindicatos

"Anunciamos a decisão [...] de declarar, entre 13 de agosto e 10 de setembro, quatro semanas consecutivas de greve ao trabalho suplementar, pelo que os associados do SEAL irão apenas estar disponíveis durante o seu turno normal de trabalho", disse, em comunicado, o presidente do sindicato, António Mariano.

A decisão surge na sequência da greve dos estivadores contra as "situações de perseguição aos sócios" do SEAL, que terminou no sábado.

Em Leixões, "a partir do momento em que os trabalhadores se filiaram no sindicato, os seus rendimentos passaram para metade", existindo, por outro lado, ofertas de "milhares de euros" para os trabalhadores se desfiliarem, disse o presidente do SEAL, na passada quinta-feira, em declarações à Lusa.

António Mariano frisou ainda que os funcionários mais preparados para lidar com os equipamentos tecnológicos estão destacados para "varrer o cais e carregar paralelepípedos".

A greve decorreu nos portos de Lisboa, Leixões, Caniçal Setúbal, Sines, Figueira da Foz, Ponta Delgada e Praia da Vitória.

De acordo com o sindicalista, com uma adesão de 100% o protesto demonstrou que os trabalhadores em causa "são uma peça fundamental para o funcionamento global dos portos nacionais".

"As operações portuárias pararam a 100% na Figueira da Foz, Lisboa, Setúbal e Praia da Vitória. Nos portos de Leixões e do Caniçal [...] os efeitos da greve declarada foram sentidos apenas parcialmente como resultado do colaboracionismo expresso pelos sindicatos locais que, naturalmente, furaram a nossa greve de solidariedade porque também são parte do problema", lê-se no comunicado.

Por sua vez, no porto de Leixões, os efeitos da greve foram "significativos, com os ritmos de trabalho muito mais lentos do que o habitual", enquanto no Caniçal, ilha da Madeira, face à adesão dos associados do sindicato à greve, "as empresas locais desviaram para o interior do porto mecânicos, eletricistas e demais serventes que estavam a trabalhar noutras oficinas do Grupo Sousa".

No total, estão filiados no SEAL cerca de 530 trabalhadores.

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