Macedo satisfeito com adiamento da venda da Herdade da Comporta
O presidente executivo da CGD manifestou-se hoje satisfeito com o adiamento da venda da herdade da Comporta, considerando que é importante para que a proposta vencedora tenha efetiva capacidade de fazer o negócio.
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Economia CGD
"Saudamos as decisões porque percebemos que será aberta uma 'due deligence' aos diferentes consórcios e solicitada a capacidade financeira", afirmou Paulo Macedo na apresentação de resultados semestrais.
O gestor do banco público, que é credor do fundo imobiliário da Comporta, considerou que é preciso garantir que as propostas têm de facto "capacidade para desenvolver o projeto e não apenas alguém dizer que está interessado e que dá um valor sem ter suporte financeiro".
"É melhor que seja um procedimento mais sólido e transparente", afirmou.
Os participantes no fundo imobiliário detentor da Herdade da Comporta (segundo a imprensa, Rioforte, Novo Banco e membros e amigos da família Espírito Santo) decidiram hoje adiar para setembro a decisão sobre a venda dos ativos imobiliários e obrigar os interessados a apresentarem propostas vinculativas e provas de fundos financeiros que garantam a concretização dos seus propósitos.
A CGD é interessada neste negócio, uma vez que o fundo imobiliário da Comporta tem uma dívida de 118 milhões de euros ao banco público, segundo o Jornal de Negócios.
A venda da Herdade da Comporta, nos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola, foi decidida há cerca de três anos, após o colapso financeiro do Grupo Espírito Santo, mas, apesar de terem surgido alguns interessados, nacionais e estrangeiros, o negócio ainda não se concretizou.
A Herdade da Comporta já fez parte da então Companhia das Lezírias do Tejo e do Sado, tendo sido vendida à empresa britânica The Atlantic Company, em 1925, e depois comprada, em 1955, pela família Espírito Santo.
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