Maioria dos empresários considera que atividade de empresas vai manter-se
A maioria dos empresários portugueses considera que a atividade das empresas vai manter-se nos próximos 12 meses, de acordo com o barómetro "Economia e Empresas", da Confederação dos Serviços de Portugal (CSP), hoje divulgado.
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Economia Barómetro
Segundo as conclusões, 54% dos empresários entrevistados considera que a atividade das empresas "vai manter-se" nos próximos 12 meses, contra quase um terço (31%) que considera que "vai melhorar".
Apenas 4% considera que a atividade das empresas "vai melhorar muito", enquanto 7% considera que vai "piorar" e 1% prevê que "vai piorar muito".
Relativamente à atividade económica do país, o barómetro "Economia e Empresas" da CSP, dedicado ao tema "Fiscalidade e Investimento Empresarial", aponta que 42% dos empresários considera que "vai manter-se", enquanto 41% considera que "vai melhorar".
Nove por cento dos entrevistados considera que a atividade económica do país "vai piorar" e 1% prevê que "vai piorar muito".
De acordo com a primeira edição do barómetro da CSP, os municípios e justiça são as áreas que reúnem mais opiniões negativas no inquérito que conta com uma amostra de 303 entrevistas.
No que respeita à avaliação das entidades, quanto ao Governo, "apesar da conjuntura globalmente positiva", a ação do executivo "não é considerada mais positiva (17%) do que negativa (17%)".
Sobre a corrupção, 37% dos inquiridos considerou que "vai piorar ou piorar muito", contra 34% que acha que se vai manter.
Relativamente ao investimento, menos de um quinto (16%) considera que Portugal tem melhores condições para investimento do que a União Europeia (UE), contra 34% que acham o contrário.
O sistema fiscal é um dos temas abordados no barómetro, que conclui que "injusto é o termo que reúne mais consenso", apontando que mais de dois terços (75%) considera-o "parcial, muito ou totalmente injusto".
Os empresários consideram ainda que "os partidos deveriam entender-se sobre a reforma fiscal, a taxa de IVA, a taxa de IRC e a reforma da segurança social".
"É imperiosa uma redução da carga fiscal, bem como apostar na melhoria da justiça e equidade do sistema fiscal" para que haja estímulo à competitividade, refere o barómetro.
Perante estes resultados, o barómetro da CSP conclui que os empresários estão "insatisfeitos com o sistema fiscal português", apresentam "muitas reservas sobre a evolução económica e reclamam reformas".
O estudo foi feito a empresas portuguesas, contando com 303 entrevistas, com base em quotas das seguintes variáveis: perfil de antiguidade, volume de negócios, número de colaboradores, setor de atividade e região.
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