Rentabilidade bruta do ativo das empresas não financeiras subiu 0,1%
A rentabilidade bruta do ativo das empresas não financeiras situou-se em 7,4% no primeiro trimestre, mais uma décima face ao trimestre anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
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Economia BdP
A rendibilidade aumentou nos setores da eletricidade (0,5 pontos percentuais), dos transportes e armazenagem (0,2 pontos percentuais), dos outros serviços (0,2 pontos percentuais) e do comércio (0,1 pontos percentuais), refere.
Pelo contrário, os setores das sedes sociais e das indústrias apresentaram reduções de 0,2 pontos percentuais e 0,1 pontos percentuais, respetivamente.
A autonomia financeira (relação entre o capital próprio e o total do ativo) fixou-se em 36,7%, o que corresponde a um aumento de 0,4 pontos percentuais em relação ao final de 2017.
Já o peso dos financiamentos obtidos no total do ativo diminuiu 0,3 pontos percentuais no mesmo período, fixando-se em 35,3% por cento no primeiro trimestre do ano.
O custo do financiamento (relação entre juros suportados e os financiamentos obtidos) foi de 3%, idêntico ao observado no trimestre anterior e 0,3 pontos percentuais abaixo do verificado no período homólogo.
O rácio de cobertura de juros suportados (relação entre EBITDA e juros suportados) situou-se em 6,9%, o que representa um aumento de 0,2 pontos relativamente ao trimestre anterior e de 1,1 pontos em relação ao período homólogo.
Este aumento reflete menores níveis de pressão financeira e é transversal aos vários setores de atividade, embora mais expressivo nas indústrias e no comércio, acrescenta.
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