Wall Street fecha em alta apesar de possíve guerra comercial China-EUA
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, apesar de a sessão ter tido um fraco volume de transações, suceder a um dia feriado nos EUA e se perspetivar a entrada em vigor das taxas alfandegárias norte-americanas e chinesas.
© Reuters
Economia Bolsas
Os resultados da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,75%, para os 24.356,74 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq apresentou o avanço mais significativo, com 1,12%, para as 7.586,43 unidades, e o alargado S&P500 progrediu 0,86%, para as 2.736,61.
"Numerosos investidores estão ausentes esta semana e não é de espantar ver muita volatilidade durante este tipo de sessão, com volumes de transações muito fracos", comentou David Levy, da Republic Wealth Advisors.
Em volume, estas transações, aferidas pelo S&P500, foram menos de metade das correspondentes a uma sessão bolsista clássica.
Como tem sido frequente nas sessões com maiores subidas, os valores tecnológicos apresentaram os melhores desempenhos, com o subíndice que os agrupa no S&P500 a avançar 1,47%.
Entre os principais ganhos apresentados pelas ações na sessão de hoje, estiveram os da Facebook (2,97%), Twitter (2,67%) e Netflix (2,02%).
A subida dos índices verificou-se apesar de os EUA e a China irem intensificar a disputa comercial bilateral com a aplicação recíproca de taxas alfandegárias a mercadorias no montante de dezenas de milhares de milhões de dólares.
A aplicação pelos EUA de tarifas alfandegárias de 25% a importações oriundas da China no valor de 34 mil milhões de dólares (29 mil milhões de euros) deve ser efetiva a partir da meia-noite de quinta-feira. Imediatamente a seguir a China deve aplicar direitos alfandegários a importações norte-americanas de montante equivalente.
Os investidores também acolheram de forma neutra a divulgação da ata da última reunião do comité de política monetária do banco central norte-americano, onde este afirmou que as incertezas em matéria comercial poderia prejudicar o investimento e a confiança.
Apesar destas perspetivas relativamente pessimistas, os investidores concentraram-se mais nos comentários da chanceler alemã, Angela Merkel, e do embaixador dos EUa na Alemanha sobre uma potencial descida das taxas sobre os automóveis, para esvaziar o conflito comercial que opõe a União Europeia e os EUA.
"Estas informações são uma boa notícia na medida em que sugerem que um acordo poderia ser encontrado e uma guerra comercial euro-norte-americana evitada", comentou Bill Lynch, da Hinsdale Associates.
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