"A Comissão do Mercado de valores Mobiliários [CMVM] diferiu, no dia 30 de maio de 2018, a perda de qualidade de sociedade aberta [...] da Cipan - Companhia Industrial Produtora de Antibióticos [...]. O requerimento de perda da qualidade de sociedade aberta foi apresentado, no dia 5 de março, à CMVM, no seguimento da assembleia-geral extraordinária de acionistas", lê-se na informação remetida ao mercado.
A Cipan adiantou ainda que a acionista Lusosuan, "caucionou a obrigação" de proceder à aquisição das ações representativas do capital social da empresa, "livres de ónus ou encargos, pertencentes aos acionistas que não tenham votado "favoravelmente" a saída de bolsa, por 0,329 euros, contrapartida que já havia sido definida por um auditor nomeado pela CMVM.
Posto isto, foi depositado junto do Haitong Bank um depósito de 661.381,47 euros, "correspondente à totalidade das ações que podem ser objeto de aceitação da referida oferta".
"Deste modo, os acionistas interessados que não tenham votado favoravelmente a deliberação de perda de qualidade de sociedade aberta poderão alienar as ações de que são titulares mediante a transmissão de ordens de venda junto de qualquer intermediário financeiro [...] até às 15:00 do dia 1 de setembro de 2018", indicou a Cipan.
A companhia referiu ainda que, no primeiro mês de vigência da ordem permanente de compra, a Lusosuan comprou 275.254 ações, "pelo que ficam por adquirir um máximo de 1.735.024 ações".