Prestação de serviços no Estado subiu 8,5% no 2º semestre de 2017
O número de contratos de prestação de serviços na administração pública aumentou 8,5% no final do segundo semestre do ano passado face ao semestre anterior, para 17.728, segundo o Boletim Estatístico do Emprego Público (BOEP).
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Economia BOEP
Os dados da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) publicados na sexta-feira mostram ainda que os contratos de prestação de serviços celebrados ao longo do segundo semestre aumentaram 23,1% face ao semestre anterior, para 27.796.
"Este acréscimo é particularmente relevante no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, devido ao sinal da retoma da atividade do IEFP [Instituto do Emprego e Formação Profissional], com a contratação maioritariamente de formadores, mas ainda assim muito aquém dos valores registados entre 2011-2015", lê-se no documento.
Do total de contratos de prestação de serviços no segundo semestre, 64,5% foram celebrados na modalidade de tarefa (contrato para execução de trabalhos específicos, que não pode exceder o prazo inicialmente estabelecido) e 35,5% na forma de avença (prestações sucessivas no exercício de profissão liberal e com retribuição certa mensal).
No final de 2017, havia no total da administração pública 669.331 trabalhadores, um aumento de 0,8% em termos homólogos (mais 5.205 postos de trabalho), mas longe dos valores de 2011, ano em que se registaram 727.785 funcionários do Estado.
A análise à evolução das remunerações mostra que, em contas nacionais, no final de 2017, os salários dos trabalhadores do Estado representavam 11% do PIB, "situando-se 1,1 pontos percentuais acima da média dos países da União Europeia", avança a DGAEP.
Segundo os dados mais recentes, referentes a outubro, a remuneração média na administração pública era de 1.460,7 euros brutos e o ganho médio (incluindo suplementos) situava-se nos 1.693,1 euros.
O documento da DGAEP revela ainda que no final do ano passado, 33,1% dos trabalhadores da administração pública tinham entre 45 e 54 anos e 26,9% tinham idades acima dos 54 anos.
"A idade média estimada para os trabalhadores das administrações públicas é de 47 anos, tendo aumentado 3,4 anos em comparação com o final de 2011", pode ler-se no documento.
Quanto ao nível de escolaridade, mais de metade (52,5%) dos trabalhadores das administrações públicas possuem ensino superior, face a 25,5% na população ativa total.
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