A empresa nasce do Parque de Material Aeronáutico, em 1918, ainda durante o decurso da I Guerra Mundial, que viria a terminar em novembro daquele ano.
Em 1928 adota a designação de OGMA -- Oficinas Gerais de Material Aeronáutico.
Da área ocupada pela OGMA, em Alverca, 150.000 metros quadrados dispõem de instalações cobertas, onde se encontram 10 hangares de manutenção aeronáutica, áreas de fabricação e de manutenção de motores de grande dimensão, além de várias oficinas de apoio.
No local, existe uma pista de aterragem e descolagem com três quilómetros de extensão, afeta à Força Aérea, mas usada sobretudo pela OGMA para entrada e saída de aeronaves, além de testes de ensaio.
Situada na margem ocidental do rio Tejo, a cerca de 15 quilómetros do Aeroporto de Lisboa, esta indústria é o maior empregador do concelho de Vila Franca de Xira, com 1.862 funcionários.
Fique a conhecer melhor a Indústria Aeronáutica de Portugal com a ajuda de alguns números:
Serviços: aviação comercial, aviação de defesa, aviação executiva, motores, componentes, engenharia.
Volume de negócios -- 196,6 milhões de euros em 2017 (mais 1,5 milhões, face a 2016).
Lucro -- 10,6 milhões de euros.
Participação nos lucros pelos empregados -- 16,4 milhões de euros (valor acumulado 2006 -- 2017, segundo dados da empresa).
Distribuição de dividendos: 14,4 milhões de euros (valor acumulado 2009 -- 2017).
1970 -- Internacionalização, com contratos de manutenção de aeronaves C -- 130 (USAF) e P -- 3 (US Navy). Início da manutenção das aeronaves SA 330 Puma.
2005 -- Privatização.
Estrutura acionista atual: 65% capital privado (EMBRAER -- Empresa Brasileira de Aeronáutica) e 35% Estado português (EMPORDEF -- Empresa Portuguesa de Defesa).
Manutenção, reparação e revisão geral - 73% do total de negócios da empresa. Fabrico de estruturas e peças -- 27%.
