Se Ryanair não cumprir "leis laborais", sindicatos avançam para greve
Os sindicatos da aviação europeus estiveram reunidos esta segunda-feira em Lisboa.
© Reuters
Economia Companhia aérea
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) esteve reunido, esta segunda-feira, com os congéneres europeus e referiu que foi dado o prazo de até 30 de junho à Ryanair para o "cumprimento das leis laborais de cada país". Caso a companhia aérea não responda da forma pretendida, os sindicatos irão "reunir novamente e comunicar as ações de greve para o verão, com datas precisas".
Esta foi a conclusão da reunião realizada esta segunda-feira em Lisboa entre os vários sindicatos da aviação europeus, para defenderem as condições de trabalho dos tripulantes de cabine da operadora.
"Não iremos tolerar esta atitude da Ryanair contra os seus trabalhadores e contra a soberania dos países em que opera", refere o SNPVAC num comunicado enviado às redações.
O sindicato aproveita também para retaliar e afirma que "contrariamente ao que diz a Ryanair, não existem negociações ativas com sindicatos representativos de tripulantes de cabine nem quaisquer acordos assinados desde o anúncio em dezembro de 2017 da intenção da empresa em aceitar negociar com sindicatos", acrescenta.
A Ryanair tem estado envolvida numa polémica desde a greve dos tripulantes de cabine em Portugal por ter recorrido a trabalhadores de outras bases para minimizar o impacto da paralisação.
Em 11 de abril, a presidente do SNPVAC considerou "uma ideia muitíssimo boa" ir a tribunal, depois de a Ryanair ter admitido a possibilidade de processar o sindicato.
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