Eixo Atlântico revela que Galiza será integrada no Corredor Atlântico
A região espanhola da Galiza será integrada até 2030 no Corredor Atlântico ferroviário, com a respetiva proposta de ligação a ser remetida para ratificação pelo Parlamento e Conselho Europeu no dia 06 de junho, anunciou hoje o Eixo Atlântico.
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"Temos a certeza de que a Comissão Europeia integrará a linha nos corredores europeus, o que mudará totalmente o interior da Galiza em termos de desenvolvimento económico e a competitividade dos portos", destaca o presidente do Eixo em comunicado.
No documento, o Eixo Atlântico indica ter-se reunido hoje com o coordenador europeu da Rede Transeuropeia de Transportes, Carlo Secchi, "para defender a inclusão" da ligação ferroviária entre A Corunha a Palência, passando por Vigo, no troço do Corredor Atlântico que liga o porto português de Aveiro e França.
"Durante a reunião Carlo Secchi confirmou ao presidente do Eixo que a linha A Coruña/Vigo/Ourense/Monforte/O Barco/Palência, reivindicação do Eixo Atlântico há anos, será proposta pela Comissão Europeia no próximo dia 06 de junho para a sua integração no Corredor Atlântico, proposta que será remetida para sua ratificação pelo Parlamento e Conselho Europeu", refere no documento.
Segundo o Eixo Atlântico, organismo que congrega 38 municípios portugueses e galegos, "a previsão para a ratificação definitiva é um ano, ainda que o atual Parlamento tenha intenção de o aprovar antes das próximas eleições europeias".
"A proposta será oficializada antes de 2020 para que possa ser cofinanciada em 2021 com os fundos do novo quadro comunitário [e] a Comissão Europeia realizará entre 2021 e 2023 uma revisão do estado das obras para garantir que em 2030, no máximo, toda a rede europeia esteja finalizada", assinala.
O Eixo recorda que "a Comissão Europeia abriu recentemente um prazo para que os governos nacionais pudessem propor alterações ou incorporações às propostas que aprovou a Comissão no ano 2010, quando se aprovou a Rede de Corredores Ferroviários Europeus".
"Nesse momento, o Eixo Atlântico conseguiu que o Governo português incluísse na proposta conjunta com o governo espanhol o corredor Aveiro/Salamanca/Palência/fronteira francesa, já que inicialmente apenas estavam previstos o chamado eixo 16 (que logo se incluiu no Corredor Atlântico junto com o de Aveiro) Sines, Lisboa, Badajoz, Zaragoza, França e o corredor do Mediterrâneo. Também tentou, sem êxito, que o eixo Monforte/Palencia fosse incluído nos corredores e continuou a trabalhar com este objetivo desde então", realça.
O Corredor Atlântico, originalmente denominado como Corredor de Mercadorias n.º 4, é constituído por troços da infraestrutura ferroviária existente e planeada entre Sines/Setúbal/Lisboa/Aveiro/Leixões -- Algeciras/Madrid/Bilbao /Saragoça -- Bordéus/La Rochelle/Nantes/Paris/Le Havre/Metz/Strasburgo -- Mannheim, transpondo as fronteiras em Vilar Formoso/Fuentes de Oñoro, Elvas/Badajoz, Irun/Hendaye e Forbach/Saarbrücken.
A sua gestão está a cargo de um Agrupamento Europeu de Interesse Económico (AEIE) integrada pela Infraestruturas de Portugal, Adif, SNCF Réseau e DB Netz.
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