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Imprensa chinesa nega que tenha cedido a proposta dos EUA

O jornal oficial do Partido Comunista Chinês (PCC) classificou hoje de rumores as notícias de que Pequim ofereceu aos Estados Unidos uma redução anual de 200.000 milhões de dólares no superavit comercial com o país.

Imprensa chinesa nega que tenha cedido a proposta dos EUA
Notícias ao Minuto

08:46 - 18/05/18 por Lusa

Economia Excedente

O Diário do Povo afirma num artigo que Pequim não irá negociar as disputas comerciais enquanto os EUA estipularem pré-condições para o diálogo.

A agência Bloomberg cita hoje fontes anónimas, que afirmam que a China ofereceu uma redução de 200.000 milhões de dólares (mais de 169 milhões de euros) no superavit com os EUA, visando evitar uma guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais.

O Diário do Povo classifica aquela notícia como "pura fantasia e rumores".

Uma delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro, Liu He, está hoje em Washington a negociar um acordo. Liu reuniu-se na quinta-feira com o Presidente norte-americano, Donald Trump.

"Algumas pessoas estão preocupadas que a China faça grandes concessões unilaterais. Essas preocupações são infundadas", afirma o Diário do Povo, que cita fontes próximas das negociações.

"Nenhum dos lados está disposto a abdicar de muito e as negociações continuam bloqueadas", lê-se no mesmo artigo.

Trump, exige a Pequim uma redução do défice dos EUA em "pelo menos" 200.000 milhões de dólares, até 2020, visando cumprir com uma das suas principais promessas eleitorais.

Trump quer ainda taxas alfandegárias chinesas equivalentes às praticadas pelos EUA e que Pequim ponha fim a subsídios estatais para certos setores industriais estratégicos. Caso estas exigências não sejam satisfeitas, o chefe da Casa Branca ameaça subir os impostos sobre um total de 150.000 milhões de dólares de exportações chinesas para os EUA.

Pequim ameaça retaliar com a subida de impostos sobre vários produtos dos EUA, nomeadamente agrícolas, o que atingiria a América rural, onde se concentra grande parte do eleitorado de Trump.

Pelas contas de Washington, no ano passado, a China registou um excedente de 375,2 mil milhões de dólares - quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) português - no comércio com os EUA.

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