Segundo um comunicado da Mota-Engil, na assembleia-geral estiveram presentes representantes de 79,25% do capital social da empresa, tendo todos os pontos sido aprovados por votações favoráveis superiores a 88% dos votos representativos.
Além da aprovação "por unanimidade" dos pontos relativos à apreciação do relatório e contas de 2017, os acionistas aprovaram a nomeação dos órgãos sociais da Mota-Engil para os próximos quatro anos (2018-2021).
Foi aprovado o alargamento do Conselho de Administração a 21 membros, "reforçando a composição de forma a integrar as recomendações atualmente em vigor na vertente de Corporate Governance, assim como o reforço da análise estratégica no seio do seu principal órgão executivo do Grupo, mantendo-se a Comissão Executiva com a mesma composição do mandato anterior".
Com o regresso do ex-ministro Jorge Coelho à empresa, o número de vice-presidentes do Conselho de Administração da Mota-Engil passa, assim, de dois para três.
Jorge Coelho deixou as funções de presidente da comissão executiva e vice-presidente do grupo Mota-Engil em janeiro de 2013, ao fim de cinco anos alegando "razões de ordem pessoal".
António Mota mantém-se como presidente do Conselho de Administração e Gonçalo Moura Martins e Arnaldo Figueiredo como vice-presidentes.
Já os vogais do Conselho de Administração passam a ser 17 elementos, contra os atuais 14 contabilizados na página da Mota-Engil.
O grupo Mota-Engil alcançou um lucro de dois milhões de euros em 2017, menos 97% em relação ao ano anterior, quando tinha registado um resultado líquido de 50 milhões de euros devido a ganhos extraordinários.