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BCP propõe pagamento de 4,9 mihões para administradores executivos

O Conselho de Remunerações do BCP vai levar à assembleia-geral de 30 de maio uma proposta para o pagamento extraordinário de 4,9 milhões de euros para os fundos de pensões dos atuais administradores executivos do banco.

BCP propõe pagamento de 4,9 mihões para administradores executivos
Notícias ao Minuto

11:01 - 08/05/18 por Lusa

Economia Pensões

O BCP divulgou hoje, através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), as propostas relativas aos 10 pontos da ordem de trabalhos da assembleia-geral a realizar a 30 de maio.

A proposta relativa ao ponto cinco refere que em 2017 foi feito um estudo, pela Mercer, sobre o regime de reforma dos administradores executivos do BCP comparando com outras empresas bancárias e empresas cotadas no índice bolsista PSI20.

Segundo a informação, o estudo concluiu que o "regime de complemento de pensões dos membros da comissão executiva do BCP evidencia que a taxa de reposição dos administradores abrangidos é inferior à taxa de substituição média das empresas do PSI20 com um plano de benefício definido, sendo que no caso do BCP se encontra em vigor um regime de contribuição definida e não um regime de benefício definido".

Assim, o Conselho de Remunerações e Previdência propõe que os acionistas aprovem um aditamento ao regulamento de reforma dos administradores executivos que permita que em assembleia-geral seja decidido uma contribuição extraordinária para o complemento de reforma desses administradores. E ainda que na mesma reunião magna, "seja aprovado o pagamento de uma contribuição única e extraordinária do BCP para os fundos de pensão dos administradores executivos que desempenharam funções no mandato 2015/2017 no montante total de 4.920.236 euros (quatro milhões, novecentos e vinte mil, duzentos e trinta e seis euros) a acrescer aos montantes já entregues no decurso do exercício a título de contribuição para complemento de reforma".

Caso esta proposta seja aprovada, será o Conselho de Remunerações a decidir que parte caberá a cada administrador, consoante tempo de mandato e salário fixo.

A atual comissão executiva do BCP tem Nuno Amado como presidente e como vice-presidentes Miguel Maya, Miguel de Bragança e João Nuno Palma. Fazem ainda parte, como vogais, José Jacinto Iglésias Soares, Maria da Conceição Callé Lucas, Rui Teixeira e José Miguel Pessanha.

Hoje foi conhecida a proposta para a nova administração do BCP feita pelos acionistas Fosun (grupo chinês), Sonangol (petrolífera angolana) e Fundo de Pensões do Grupo EDP.

Assim, é proposto que Nuno Amado deixe de ser presidente executivo e passe a presidente do Conselho de Administração ('chairman', não executivo), ficando Miguel Maya como líder da comissão executiva.

Miguel Bragança, João Nuno Palma, José Miguel Pessanha e Rui Teixeira continuarão na comissão executiva, que passa ainda a integrar Maria José Campos (quadro do BCP, ligada ao banco Millennium na Polónia), caso a proposta seja aprovada pela maioria dos acionistas a 30 de maio.

Quanto às pessoas que até agora fazem parte da administração executiva do BCP e que não constam desta proposta estão José Jacinto Iglésias Soares e Maria da Conceição Mota Soares de Oliveira Callé Lucas.

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