Greve na Groundforce mantém-se após reunião "inconclusiva"

A greve de três dias na Groundforce, marcada para 30 e 31 de Agosto e 01 de Setembro, mantém-se, disse à Lusa o responsável do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), após uma reunião "inconclusiva" com a empresa.

Greve de três dias na Groundforce mantém-se após reunião "inconclusiva" - SITAVA

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Lusa
22/08/2013 16:44 ‧ 22/08/2013 por Lusa

Economia

Sindicatos

No final da reunião, Fernando Henriques, coordenador do SITAVA, estrutura sindical que entregou pré-aviso de greve de três dias marcada para o final do mês para contestar os horários de trabalho, adiantou que não foi assumido qualquer compromisso pela empresa de assistência nos aeroportos que leve à desconvocação do protesto.

"Houve um conjunto de intenções de médio prazo que são insuficientes para desconvocar a greve", afirmou o sindicalista, adiantando que "até dia 29", véspera do primeiro dia de greve, "a empresa terá sempre possibilidade de refletir e apresentar melhorias concretas".

Em declarações à Lusa, Fernando Faleiro, do departamento de Marketing e Comunicação da Groundforce, garante que as sugestões dadas na reunião desta manhã vão ser analisadas, prometendo "trabalhar em conjunto [com os representantes dos trabalhadores] na sustentabilidade da empresa para assegurar os postos de trabalho".

O porta-voz da Groundforce recorda que a reunião de hoje foi a 12ª, desde março, explicando que "todas" tiveram como objetivo "a melhoria contínua dos horários de trabalho".

Antes da reunião, o SITAVA admitiu a possibilidade de "juntamente com os trabalhadores desconvocar a greve" caso a empresa apresente propostas "concretas" e não "abstratas".

O SITAVA entregou um pré-aviso de greve que contempla uma paralisação de três dias, a realizar nos dias 30 e 31 de agosto e 01 de setembro, depois do protesto do passado dia 15 de agosto, que, segundo dados do sindicato, teve uma adesão entre os 80% e 100%, enquanto a Groundforce fala em 30%.

De acordo com Fernando Henriques, os problemas com a carga laboral "arrastam-se há alguns anos, mas tem piorado, porque o volume de trabalho tem-se intensificado com horários de 9 e 10 horas de trabalho", sublinhando que "não há abertura da empresa para que se chegue a uma resolução para os problemas que estão a ser contestados".

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