Fabricante chinês da Xiaomi quer dispersar capital na bolsa de Hong Kong
O fabricante chinês de dispositivos móveis Xiaomi solicitou hoje ao operador da bolsa de Hong Kong uma Oferta Pública Inicial (IPO, em inglês) que, a confirmar-se, será a maior dos últimos anos a nível mundial.
© Xiaomi
Economia Xiaomi
A empresa, com sede em Pequim, é a quarta maior fabricante do mundo de 'smartphones' (telemóveis inteligentes) por quantidade de produção, segundo a unidade de pesquisa International Data Corp.
A marca chinesa é já comercializada em Portugal através das lojas da Fnac, Worten e NOS, além de contar com espaços de venda próprios.
Os documentos hoje enviados à bolsa de Hong Kong não fornecem detalhes sobre a venda de títulos ou o valor da empresa. O jornal South China Morning Post cita, no entanto, fontes anónimas que apontam que a Xiaomi planeia captar até 10 mil milhões de dólares (8,3 mil milhões de euros) na bolsa, o que fixaria o valor da empresa em 100 mil milhões de dólares (83 mil milhões de euros).
Caso se confirme, trata-se do maior IPO desde a entrada do gigante chinês do comércio eletrónico Alibaba na bolsa de Nova Iorque, em 2014, então numa operação de 21,8 mil milhões de dólares (atualmente cerca de 18,8 milhões de euros).
Fundada em 2010, a Xiaomi cresceu rapidamente através da venda de 'smartphones' cujos preços podem rondar os 100 euros, e da distribuição e marketing via 'online'.
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