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"Boavista terá que ser uma equipa inteligente e matreira"

Lateral do Levski Sofia ajudou os axadrezados a conquistar o último ponto frente ao Sporting, em 2015, e agora dá a receita para um novo feito do conjunto de Jorge Simão.

"Boavista terá que ser uma equipa inteligente e matreira"
Notícias ao Minuto

08:10 - 21/04/18 por Fábio Aguiar

Desporto Afonso Figueiredo

Depois de alcançado do objetivo da chegada ao Jamor, o Sporting recebe este sábado um Boavista determinado terminar a época em grande e, se possível, superar o atual 8.º lugar no campeonato. Contudo, à espera do conjunto de Jorge Simão não estará uma tarefa nada fácil. Além da motivação gerada pelo acesso à final da Taça de Portugal, graças ao triunfo sobre o FC Porto, a favor dos leões joga ainda... o histórico de confrontos. Os axadrezados não vencem em Alvalade desde o longínquo ano de 1993 - afastaram o clube verde e branco nas meias-finais da Taça de Portugal, por 1-0, após prolongamento - e a última vez que pontuaram foi em 2015... no Bessa.

Na altura, Boavista e Sporting empataram a zero, num jogo que Afonso Figueiredo guarda na memória. "Foi complicado, como todos contra os 'grandes'. Fizemos um excelente jogo, muito concentrados taticamente e com uma entreajuda enorme, que fez com que conseguíssemos anular as armas do Sporting", recordou o lateral, em declarações ao Desporto ao Minuto, deixando a 'receita' para o Boavista tentar repetir o feito no reduto do leão: "O mais importante será a concentração. O Boavista terá que ser uma equipa inteligente e matreira, que saiba aproveitar algum desgaste dos jogadores do Sporting."

Atualmente na Bulgária, ao serviço do Levski Sofia, por empréstimo dos franceses do Rennes, Afonso Figueiredo garante que não irá perder um segundo do encontro entre o clube onde se formou e o que lhe permitiu estrear-se na Primeira Liga e admite "ficar de coração dividido". "São os meus dois clubes! É sempre especial e cada vez mais cá em casa, visto que a minha mulher é boavisteira", revelou o defesa, que representou o emblema do Bessa durante três épocas, entre 2013 e 2016.

Apesar da distância, Afonso Figueiredo continua atento ao futebol português e sempre que tem disponibilidade não dispensa os jogos do nosso campeonato. "O Boavista tem estado a consolidar-se cada vez mais na Liga e a mostrar que em breve poderá estar de volta ao 'normal', a lutar pelos lugares cimeiros. Fico muito feliz de ver a evolução do clube. Os adeptos merecem-no", analisou o jogador, de 25 anos, antes de fazer o raio-X ao atual momento do Sporting: "Têm tido uma época de grande desgaste a todos os níveis. Lutaram por todas as competições e podem vir a ganhar mais uma Taça este ano. Houve alguns altos e baixos a nível exibicional, mas penso que poderão terminar de uma boa forma."

Balanço da experiência na Bulgária

Terminada a ligação ao Boavista, Afonso Figueiredo acabou por rumar a França e ao Rennes, no verão de 2016. Contudo, a adaptação à nova vida, aliada à forte concorrência, retirou espaço ao lateral, que terminou a última temporada com seis jogos realizados, apenas mais um do que até dezembro passado. À procura de minutos, o internacional olímpico por Portugal aceitou o convite do Levski Sofia e na janela de mercado de inverno viajou para a Bulgária. 

"As coisas aqui não estão a ser como esperava. Trata-se de uma realidade completamente diferente, mas será sempre uma experiência que me fará crescer. No entanto, enquanto aqui estiver, vou trabalhar como sempre fiz, nos limites, para ajudar a equipa a atingir os objetivos, nomeadamente chegar à final da Taça da Bulgária e, claro, vencê la", prometeu.

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