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Proença dá murro na mesa e pede mão dura para "violência comunicacional"

Presidente da Liga considera que "quem não entender esta mensagem, que nada tem a ver com rivalidades, tem que repensar a sua forma de estar na vida e no futebol".

Proença dá murro na mesa e pede mão dura para "violência comunicacional"

Pedro Proença realizou, esta terça-feira, um discurso assertivo durante a abertura da conferência “Violência no Desporto”, que decorre na Assembleia da República.

O presidente da Liga pediu, aos deputados, uma Lei da Violência que seja “capaz, preventiva, em relação a outros fenómenos de violência que não estão, na maior parte, tipificados como tal”, nomeadamente num tipo de “violência que está a condicionar todos os protagonistas: a violência comunicacional”.

“É um fenómeno difícil de travar quando praticado por pessoas cujo principal interesse não é claramente o futebol. Ainda ontem, ouvi alguns capitães de equipa que me manifestaram o seu desconforto com o ruído que agora os afeta diretamente, que coloca em causa o seu bom-nome, a sua dignidade e reputação. O mesmo se diga dos árbitros, que têm sido vítimas desta violência e até mesmo os dirigentes”, afirmou.

“Muitos dirigentes têm visto o seu bom-nome em causa fruto desta violência gratuita. A perda de patrocinadores, a perda de credibilidade, a perda do bom-nome dos clubes deve preocupar todos. O futebol não se compadece com este dano. É preciso que todos, juntos, consigamos afastar a violência verbal do futebol. Palavras que são proferidas na emoção de um jogo parecem agora estar em escalada, assumindo tons exagerados e até descontrolados. Não acontece por falta de regulamentação. As penas existem e são altas. O respeito pelo futebol profissional é um dever cívico de todos”, acrescentou.

A terminar, Pedro Proença lançou novo aviso: “Quem não entender esta mensagem, que nada tem a ver com rivalidades, tem que repensar a sua forma de estar na vida e no futebol. Esta indústria precisa de quem a eleve, de quem lute por ela e não de vozes negativas, de caminhos solitários, que podem tornar-se num verdadeiro malefício. Não pode haver ânimo leve quando está em causa uma indústria de milhões, que será afetada se não houver bom-senso e uma boa dose de elevação”.

Confira, ainda, as intervenções de Fernando Gomes, Luciano Gonçalves e Bruno de Carvalho na Assembleia da República.

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