Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 13º MÁX 19º

Portugal tem uma 'norte-americana' infiltrada na seleção nacional

Nádia Gomes joga no Orlando Pride e cumpre o sonho sempre que defende as cores da Seleção nacional. O Desporto ao Minuto esteve à conversa com uma avançada em que os portugueses depositam bastante confiança nesse objetivo que se chama: Mundial 2019.

Portugal tem uma 'norte-americana' infiltrada na seleção nacional

A Seleção nacional de futebol feminino tem, esta sexta-feira, um importante compromisso diante da Bélgica, relativo à quarta jornada da fase de qualificação para o Mundial de 2018. Uma equipa de má memória para Portugal, na sequência da derrota por 0-1 na ronda inaugural.

“Temos que ganhar e não olhar para o passado, temos de nos focar no presente e pensar que desta vez podemos ganhar”, começou por dizer Nádia Gomes, em declarações exclusivas ao Desporto ao Minuto.

Portugal tem apenas três pontos nesta fase de apuramento, situando-se a nove da líder Itália (que contabiliza mais um encontro) e menos seis que o próximo adversário.

“É necessário não ter medo da Bélgica, só porque é uma das seleções mais fortes a nível mundial. Vai ser difícil, mas acredito que sinceramente é possível sair de lá com três pontos”, reforçou a avançada da Seleção nacional.

Portugal construiu duas páginas muito bonitas na sua história recente: o inédito apuramento para a fase final do Europeu em 2017 e o histórico terceiro lugar alcançado na Algarve Cup. Sucessos que alimentam a alma dos portugueses e reduzem o número de lugares vazios nos estádios.

“Nós temos um público muito bom, mas todas as equipas femininas querem ainda mais. O futebol feminino está a evoluir, mas quem não deseja um estádio repleto”.

Nádia Gomes defende as cores do Orlando Pride. Um oceano separa duas realidades bem distintas: “Nos Estados Unidos há mais apoio no futebol feminino, há mais adeptos no estádio, mas acredito que se continuarmos a ganhar vamos conseguir mais adeptos. Lá, as mulheres já ganharam um Campeonato no Mundo, por isso as expetativas são sempre mais altas e o futebol feminino acaba por atrair mais pessoas, existindo assim uma maior pressão. Na Universidade onde eu estudava, em todos os jogos as bancadas estavam repletas. É uma sensação fantástica jogar com um estádio cheio”.

E no que toca ao futebol jogado as diferenças também são notórias: “Na Europa somos mais conservadores, nos Estados Unidos existe uma certa rebeldia, as jogadoras são mais agressivas – umas vezes é bom, noutras nem tanto. Aqui é o futebol é mais técnico-tático”.

E Nádia Gomes não descarta o regresso à Europa: “Quando surgir a oportunidade eu vou, porque sinceramente acredito que vou ser feliz em qualquer outro lugar, afinal faço aquilo que mais gosto”. A avançada diz que não está obcecada em jogar num grande clube português, afinal o objetivo máximo já foi cumprido. “O meu sonho sempre foi jogar na Seleção nacional”.

E claro que o Desporto ao Minuto não resistiu a perguntar à mais ‘norte-americana’ das portuguesas sobre a mais recente contratação da MLS. Ibrahimovic agita ‘marés’ e preenche ‘holofotes’ em todo o país, nomeadamente em Los Angeles.

“É um orgulho ver que grandes jogadores escolheram os Estados Unidos para terminar a carreira e o país retribui com um enorme contentamento a decisão tomada pelos próprios”.

Recomendados para si

;

Acompanhe as transmissões ao vivo da Primeira Liga, Liga Europa e Liga dos Campeões!

Obrigado por ter ativado as notificações do Desporto ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório