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Alípio: Rio Ave, Real Madrid, Benfica, joelhos desfeitos e uma depressão

Chegou a Portugal em 2007, pela mão de Jorge Mendes. Rapidamente chamou a atenção do Real Madrid, mas uma tendinite levou-o a regressar a Portugal, para representar o Benfica. O pior veio depois.

Alípio: Rio Ave, Real Madrid, Benfica, joelhos desfeitos e uma depressão

Em tempos, Alípio foi apontado como uma das principais esperanças para o futuro da seleção brasileira. Em 2007, com apenas 16 anos, deixou o Escola dois Toques, do Brasil, para assinar pelo Rio Ave, pela mão de Jorge Mendes.

Desde então, passou por um total de 12 clubes e por um verdadeiro ‘inferno’ de lesões. Este sábado, em entrevista ao jornal espanhol Marca, o avançado, agora com 25 anos e ao serviço do Fortaleza, ‘abre o livro’, começando por explicar o que o trouxe para Portugal em tão tenra idade.

“Naquela época, o meu representante era Jorge Mendes. Saí do Brasil para ir para Portugal e, de seguida, fui para o Real Madrid. Não o culpo. Fui para Portugal porque era um bom agente. Naquela época, tinha muitas propostas de boas equipas do Brasil. Ele tinha interesse em trabalhar comigo, porque via potencial e talento. De resto, não o responsabilizo, porque era o papel de um pai e de uma mãe, e não posso colocar essa responsabilidade nas suas costas”, afirmou.

É, depois do Rio Ave, chegou o Real Madrid, no verão de 2008: “Sabiam que tinha uma tendinite em processo inicial no joelho direito. Não me deram nenhum tratamento, tratava-me sozinho. Usava anti-inflamatórios por minha conta. Chegou um momento em que não podia jogar como esperava e apareceu o Benfica, que se ofereceu para me ajudar com a lesão”.

“Lá, tentei recuperar-me sem ser operado, mas a tendinite tinha avançado e decidimos operar o joelho direito. Depois de dois meses, lesionei-me no ligamento cruzado do outro joelho. Fui operado”, prosseguiu.

Após meia época na Luz, seguiram-se cedências ao América do Rio Grande do Norte, ao Al-Sharjah e, por fim, em 2013, ao Omonia: “Depois da segunda operação, quis parar de jogar. Depois de ter visto como é o mundo do futebol, fiquei desiludido com muita gente… mas apareceu esta oportunidade no Chipre e fui”.

“Comecei a sentir-me um jogador, mas tive problemas com o treinador e fui para a Grécia. Tive dificuldades de adaptação por causa do idioma. Entrei em depressão, fui ao psicólogo e decidi deixar o futebol. Voltei a Brasília para estudar e trabalhar, mas um conhecido que tinha contactos convenceu-me a vir para uma equipa pequena, o Luverdense. Voltei a jogar. Fui para o Vitória em 2016. Em 2017 fui para o Atlético Goianiense, da primeira divisão, e só joguei no primeiro semestre. No segundo, fui para o Vila Nova, da série B. Joguei bem e vim para o Fortaleza”, relatou.

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