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'Faraós' serão exigente exame africano a Portugal

O Egito será, na sexta-feira, um perfeito exame africano a Portugal rumo ao Mundial2018 de futebol, pois os 'faraós' podem mostrar as dificuldades que Marrocos poderá impor aos lusos na Rússia.

 'Faraós' serão exigente exame africano a Portugal
Notícias ao Minuto

08:50 - 21/03/18 por Lusa

Desporto Portugal

O Egito será, na sexta-feira, um perfeito exame africano a Portugal rumo ao Mundial2018 de futebol, pois os 'faraós' podem mostrar as dificuldades que Marrocos poderá impor aos lusos na Rússia.

'Renascidos' sob o comando técnico de Hector Cuper -- também ele de novo em alta, após uma década longe dos holofotes internacionais --, os egípcios têm uma equipa equilibrada entre a força, técnica e rigor tático, uma das maiores conquistas do treinador argentino, que beneficia da crescente experiência europeia dos seus pupilos.

Quebrado um jejum de 28 anos de presenças em mundiais, os 'faraós', que vão competir na fase final somente pela terceira vez (depois de 1934 e 1990), estão atualmente no 44.º posto no ranking da FIFA -- Marrocos é 42.º -, no qual Portugal continua no melhor lugar de sempre, o terceiro.

Claramente a seleção mais dominadora no continente africano -- venceu por sete vezes a Taça das Nações Africanas (1957, 1959, 1986, 1998, 2006, 2008, e 2010) e é a atual vice-campeã --, esta será apenas a terceira ocasião num mundial, acalentando, no entanto, legítimas esperanças de brilhar, numa 'poule' A com Rússia, Uruguai e Arábia Saudita.

Ao futebol físico e tecnicista, Cúper juntou um maior rigor tático: se, por um lado, é criticado pelo jogo menos vistoso quando comparado com o mais ofensivo que a seleção sempre teve, por outro, a eficiência dos resultados dão-lhe essa liberdade de ação.

Héctor Cúper conta com uma geração de promissores atletas, da qual se destaca o avançado Mohamed Salah, o 'talismã' que tem encantado no Liverpool e que marcou cinco dos oito golos na qualificação, atingida na penúltima jornada, com um 'bis' do 'pequeno-faraó' frente ao Congo (2-1), o segundo dos quais em penálti, aos 90+5.

Os médios Elneny, do Arsenal, e Mahmoud Hassan (Kasimpasa, da Turquia), conhecido popularmente por 'Trezeguet', face às semelhanças com o antigo internacional francês, também se destacam, numa seleção que tem crescido com a experiência de boa parte dos seus executantes nos campeonatos europeus, com predominância para o inglês.

Portugal integra a rota do crescimento dos egípcios, pois o ponta de lança Hassan, de 25 anos, representa o Sporting de Braga desde 2015, depois de passar pelo Rio Ave, clube ao qual chegou em 2011, quando o 'todo poderoso' Al Ahly não lhe ofereceu contrato profissional ao ser promovido a sénior.

O desenvolvimento dos egípcios tem outros contributos lusos, já que, do grupo que levou os norte-africanos ao Mundial, o defesa Rabia alinhou no Sporting B em 2014/15 e o médio Saleh Gomaa alinhou pelo Nacional entre 2013 e 2015.

Mahmoud Abdel Razek, conhecido por Shikabala, também passou pelo Sporting, em 2014/15, mas o médio criativo perdeu-se em questões disciplinares e simplesmente desapareceu do clube, mal estreando a camisola 'verde e branca'.

Destaque ainda para o guarda-redes El-Hadary, de 45 anos, internacional há 22 anos, vencedor por quatro vezes da Taça das Nações Africanas e que tem uma bagagem competitiva ímpar.

Jogando na Rússia, será o mais velho futebolista a atuar num mundial, já que o recorde pertence ao guarda-redes colombiano Faryd Mondragon, com 43 anos e três dias, no Mundial2014, do Brasil.

O Egito defronta Portugal em 23 de março, em Zurique, e, quatro dias mais tarde, tem novo particular ante a Grécia.

RBA // VR

Lusa/Fim

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