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71 dias sem Wendel: Um caso (quase) único nos 'grandes' de Jesus

Desde que o técnico leonino chegou ao Benfica, em 2009, contratou um total de 19 reforços de inverno. Destes, só dois tiveram que esperar mais tempo do que o médio brasileiro para se estrearem. Este domingo, frente ao Rio Ave, pode estar criada a 'tempestade perfeita' para que este vá, por fim, a jogo.

71 dias sem Wendel: Um caso (quase) único nos 'grandes' de Jesus
Notícias ao Minuto

08:04 - 18/03/18 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Sporting

Estávamos no dia 6 de janeiro quando o Sporting anunciou, oficialmente, a contratação de Wendel. Uma transferência de grande mediatismo, não só pelos elevados valores envolvidos – rendeu cerca de oito milhões de euros ao Fluminense – como pelos outros dois clubes que, supostamente, estariam na corrida: Paris Saint-Germain e FC Porto.

Passados precisamente 71 dias, o médio, tido como uma das grandes promessas do futebol brasileiro, continua sem somar um único minuto com a camisola do Sporting. Entretanto, os restantes reforços que, este inverno, chegaram a Alvalade, já tiveram todos a sua oportunidade: Rúben Ribeiro, Fredy Montero, Lumor e Josip Misic.

Wendel assume, assim, contornos de caso único na versão 2017/18 do leão. Mais, é caso quase exclusivo no que diz respeito ao percurso de Jorge Jesus desde que chegou a um ‘grande’ do futebol português. Mais concretamente, em 2009, quando foi apresentado como sucessor de Quique Flores no banco do Benfica.

As exceções à regra

Desde que chegou à Luz até à data presente, o técnico contratou um total de 19 reforços de inverno. Destes, só dois tiveram que aguardar mais tempo do que Wendel para se estrearem em encontros oficiais.

É o caso de Jonathan Rodríguez e Hany Mukhtar. O avançado uruguaio entrou aos 86 minutos do encontro com a Académica, a 11 de abril de 2015, quando o Benfica já vencia por 5-1, para o lugar de Jonas. Já o médio alemão, teve de esperar pelo último jogo da edição 2014/15 do campeonato nacional, diante do Marítimo, a 23 de maio, para entrar, aos 74 minutos, para o lugar de Eduardo Salvio.

Tirando estes dois casos, aliados ao de Wendel, todos os outros 16 tiveram a sua oportunidade bem mais cedo: Misic, Lumor, Rúben Ribeiro, Fredy Montero, Zeegelaar, Coates, Barcos, Bruno César, Schelotto, Yannick Djaló, Jardel, José Luis Fernández, Lionel Carole, Éder Luís, Airton e Alan Kardec.

'Tempestade perfeita' para a estreia de Wendel?

Este domingo, diante do Rio Ave, está – pelo menos teoricamente – criada a ‘tempestade perfeita’ para a estreia do médio brasileiro. Das opções que Jorge Jesus tem para o meio campo, Rodrigo Battaglia e Bruno Fernandes disputaram os 120 minutos da ‘maratona’ de Plzen. Bryan Ruiz foi substituído já no prolongamento, por Rúben Ribeiro. Radosav Petrovic não convenceu e foi rendido por Piccini aos 67 minutos.

‘Frescos’ estão, apenas, William Carvalho (falhou o jogo por castigo), Josip Misic (não está inscrito na Liga Europa) e João Palhinha (não saiu do banco na República Checa por opção técnica), todos eles médios de caraterísticas defensivas.

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