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Sérgio Conceição fala de "palhaçada" em Paços: "Não sou falso"

Treinador do FC Porto voltou a acusar João Henriques de praticar "anti-jogo".

Sérgio Conceição fala de "palhaçada" em Paços: "Não sou falso"
Notícias ao Minuto

13:22 - 16/03/18 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto FC Porto

Sérgio Conceição aproveitou a conferência de imprensa de antevisão ao dérbi da Invicta, com o Boavista, para explicar algumas das polémicas que marcaram a semana.

A mais premente relacionada com aquilo que sucedeu após o apito final da derrota do FC Porto com o Paços de Ferreira, quando recusou cumprimentar o treinador João Henriques. O técnico dos dragões diz não ter “nada contra” o treinador dos castores, mas sim contra as “situações” que este promoveu em campo, que caraterizou de “palhaçada”.

“Não me senti à vontade para o cumprimentar porque não sou hipócrita, não sou falso. É isso que eu quero que entendam. Então, o anti-jogo pode-se fazer porque uma equipa tem um orçamento de três milhões e a outra tem de 60. Quer dizer que uma pessoa que tem dificuldades na vida pode ir roubar, não há problema nenhum...”, começou por dizer.

“Entende-se queimar algum tempo, porque as minhas equipas mais pequenas já o fizeram, mas não daquela forma. Porque é que desculpamos mais isso do que um treinador que percebe que o outro está a promover essas situações, que é batota, é enganar, e não o cumprimentar? Estão ofendidos por isso? Por amor de Deus...”, completou.

Sérgio Conceição respondeu, ainda, a quem recuperou uma conferência de imprensa sua em 2014, enquanto treinador da Académica, na qual, após empatar a ‘zeros’ com o Sporting, sublinhou que “cada treinador tem a sua estratégia”, para responder às acusações de anti-jogo.

“Uma coisa é criticar e outra é enxovalhar e esconderem-se atrás de um nome falso e de uma fotografia numa rede social e dizer tudo e mais alguma coisa. Fico triste por eles, principalmente porque não têm a capacidade para perceber em que mundo que vivemos e aquilo que existe na nossa sociedade”, lamentou.

“Aquilo que foi dito no final da conferência e aquilo que se passou no jogo foi que a Académica defendeu muito bem, com bloco baixo, é verdade, mas conseguimos levar um ponto. Lembro-me que tivemos uma bola na trave e alguns momentos desse jogo e não houve nenhum tipo de anti-jogo. Uma coisa é anti-jogo e outra é o treinador e os jogadores cumprirem a estratégia que definiram ao longo da semana para defenderem mais baixo, mais alto ou onde entenderem. Isso cada um tem a sua estratégia. Cada treinador tem a sua filosofia e a sua estratégia para cada jogo e eu só tenho que respeitar isso”, rematou.

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