Rui Barreiro, antigo membro do Conselho Leonino, prestou esta quinta-feira declarações no processo movido por Godinho Lopes contra Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, Jaime Marta Sorares, presidente da mesa da assembleia geral, e Jorge Bacelar Gouveia, antigo líder do conselho fiscal.
Nas declarações prestadas por Barreiro, o antigo membro do Conselho Leonino defende que houve uma espécie de perseguição a Godinho Lopes, referindo mesmo que caso o antigo máximo dirigente do emblema de Alvalade tivesse ido à última AG teria de ter tido escolta policial.
"Tinha a sensação que a direção tinha envergonhado o Sporting. Esta atitude foi desde o início. Sempre ouvi comentários sobre a antiga direção. A auditoria serviu para atacar as anteriores direções. Claramente que as notícias sobre as auditorias eram intencionalmente colocadas na comunicação social. Queriam dar cabo da reputação de Godinho Lopes. As notícias preparavam as assembleias gerais”, começou por referir o antigo dirigente.
“Se Godinho Lopes quisesse ir à AG teria de ser com escolta policial. Bruno de Carvalho convidou Godinho Lopes para a AG? Não faz sentido nenhum. A não ser naquele jogo de 'eu dou oportunidade para virem cá ou não virem'. Foi criado um ambiente permanente de guerrilha para Godinho Lopes. Danos são irreparáveis", considerou Barreiro.