Candeias prevê dificuldades para o Benfica em P. Ferreira
Antigo jogador de encarnados e castores salienta que é sempre difícil jogar na Capital do Móvel e revela o favorito para a conquista do título.
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Este sábado, quando o relógio marcar 20h30, P. Ferreira e Benfica medem forças no estádio Capital do Móvel. Se para os encarnados é proibido deslizes, face à luta intensa pelo título, para os castores há uma urgente necessidade de pontos, de forma a evitar uma possível queda para zona de despromoção. A essa hora, na Escócia, Candeias estará atento ao embate entre dois emblemas que lhe são bastante familiares.
"Vai ser um jogo difícil para o Benfica, pois jogar no estádio Capital do Móvel é sempre complicado para qualquer equipa. Certamente será um encontro bastante interessante", começou por dizer o extremo português, que atualmente representa o Rangers, em entrevista ao Desporto ao Minuto, revelando a marca que ficou das duas equipas.
"Do Benfica apenas uma pré-época. No P. Ferreira estive numa fase em que estava à procura do meu espaço, fui muito bem recebido, é um clube sério e com pessoas honestas. A ascensão que teve foi com mérito, pois as pessoas do P. Ferreira merecem."
Nesta altura, a equipa orientada por Pedro Henriques ocupa o 14.º lugar do campeonato, com 21 pontos, apenas mais um do que o Feirense, a primeira equipa abaixo da linha de água. Uma situação bem mais delicada do que aquela que Candeias encontrou no clube na temporada 2009/10.
"Houve anos fantásticos do P. Ferreira, com classificações que, talvez, ninguém imaginasse, mas temos de cair na realidade. Foram épocas anormais, mas a verdade é que é um clube estável, que, por norma, não muda muito de treinadores, mas dado esse passado recente de bons resultados, procura agora voltar a esse nível. Contudo, nem sempre é assim. É o futebol", analisou o jogador, de 29 anos.
Fazendo um raio-X ao atual panorama do futebol português, o extremo formado no FC Porto acredita que os dragões são os "favoritos" na corrida ao título. "Vejo um FC Porto forte. É uma equipa à imagem do treinador, com muita garra e vontade de ganhar e, claro, que quer devolver o título ao clube que já foge há algum tempo. Para mim, é a equipa mais forte", sublinhou, lamentando ainda as mais recentes "guerras e quezílias" que deixaram o futebol português num clima de instabilidade sem antecedentes.
"Passa uma imagem do nosso futebol. Nós, jogadores, não pensamos tanto nisso, pois estamos focados no jogo dentro das quatro linhas. O que se passa fora é para os dirigentes. Mas acho que deveriam ter mais noção das coisas porque isto afeta imenso o futebol português", finalizou.
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