Treinador do Estoril arrasa jogadores: "Quase dava dó"
Ivo Vieira lamenta atitude dos seus jogadores no confronto com o FC Porto.
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Desporto Ivo Vieira
A tarefa não era fácil, mas o Estoril entrava em campo, diante do FC Porto, com a vantagem de um golo obtido na primeira metade do encontro. Esta quarta-feira, jogou-se a segunda parte da partida e a formação da Linha foi 'massacrada' pelos dragões.
O resultado fixou-se nos 1-3 e Ivo Vieira, técnico do Estoril, não escondeu a frustração pela atitude dos jogadores ao longos destes 45 minutos, em declarações à flash interview da Sport TV.
O que falhou: "Este jogo foi preparado de forma natural, como todos os outros. Sabíamos que estávamos em vantagem, mas não podíamos estar à sombra desse resultado. A estratégia passava por aí, por sermos intensos, sabíamos que o FC Porto, partindo em desvantagem, ia entrar forte e fazer jogo direto. Preparámos essas situações durante a semana, mas a verdade é que o FC Porto conseguiu tirar partida. Não podemos tirar o mérito ao FC Porto, mas conseguiram isso por muito demérito da nossa equipa. Na minha pessoa, como responsável, vou dar sempre o corpo as balas. Quase dava dó ver Estoril em campo. Não ganhava uma primeira bola, não dava dois toques. Nos últimos cinco minutos aparecemos mais perto da área do FC Porto, mas o resultado já estava feito. Eu tenho de repensar, mas estes atletas também têm de repensar o compromisso que têm com esta instituição. Não basta vestir uma camisola, tem de trabalhar para dignificar a mesma. A responsabilidade é minha, mas é quem desfruta no campo são os jogadores. Uma coisa é perder sendo competentes, oferecendo dificuldades, dando o nosso máximo, mas com comportamentos destes temos de repensar. Em 20 minutos sofrer três golos … quando estávamos em vantagem e tínhamos 45 minutos para jogar. Se queremos o melhor e almejar clubes maiores, com este comportamento muito dificilmente chegarão a outro patamar."
Ausência de reforços: "Não é justificação. Quem vem para o jogo e vai jogar com o FC Porto ou com qualquer equipa da dimensão do FC Porto tem de estar super motivado, de desfrutar, de ser feliz… mas tem de ser muito intenso. Houve condicionantes, mas os jogadores tinham de ter outro compromisso. Isto para não dizer que o FC Porto podia ter feito mais dois ou três golos. Não fomos intensos, não metemos o pé… A nossa equipa não é isto. Eu é que sou o responsável e eu é que assumo esta responsabilidade. Os jogadores têm de ser chamados à razão e se quiserem continuar no futebol têm de apelar à sua consciência. Se dermos tudo fica bem evidente, mas com este comportamento… quase nem disputávamos uma bola. Tínhamos de fazer muito mais pelo jogo. Fizemos muito pouco ou quase nada."
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