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Dois centrais de mãos dadas com os golos e uma arma 'letal' no banco
Jardel e Rúben Dias marcaram os dois primeiros golos do Benfica diante do Boavista. O último foi apontado por Raúl Jiménez: o maior goleador da Liga portuguesa a sair do banco, desde 2015/2016.
© Global Imagens
Desporto Análise
O Benfica venceu este sábado o Boavista por 4-0, num jogo relativo à 23.ª jornada da Liga portuguesa. As águias quebraram o ‘enguiço’ e conseguiram arrecadar os três pontos, algo que tinha faltado nas três anteriores partidas diante dos axadrezados.
À semelhança do que tinha acontecido na primeira volta, o Benfica da primeira parte arrasou um Boavista ‘desaparecido’ em campo, prova disso foi a ausência de remates dos comandados de Jorge Simão na etapa inicial.
Jonas começou por falhar um penálti, o segundo em jogos consecutivos, mas nem isso afetou a exibição de um Benfica em altos ‘voos’. E ‘voou’ primeiro com a cabeça de Rúben Dias e depois por Jardel. Duas cabeçadas triunfais que embalaram o Benfica para uma prestação reluzente.
Existe uma ‘arma letal’ no banco de Rui Vitória
Na etapa complementar apareceu um Boavista revigorado, mas a presença de Cervi, aliada à magia de Zivkovic, desequilibram um Boavista que sofreu horrores na direita da sua defensiva face aos ‘relâmpagos’ do menino Cervi que continua a ser o vice-líder das assistências na Liga portuguesa (8), apenas ultrapassado por Alex Telles (9).
Quem apareceu na sombra deste encontro foi Jonas. Habitualmente é o homem que faz a diferença, todavia este sábado além de falhar um penálti, esteve a anos de luz de exibições anteriores. Jonas habituou mal a plateia, afinal foi a primeira vez que ficou em branco em jornadas consecutivas.
Ao revés surgiu uma ‘arma letal’ do banco de Rui Vitória: Raúl Jiménez. O mexicano entrou para substituir o avançado brasileiro e faturou o último golo da partida. E o leitor sabia que o mexicano é o suplente com mais remates certeiros na Liga portuguesa (desde 2015/2016). Efetivamente, o artilheiro da América Central faz a diferença, com 8 golos, mais um que Tiago Caeiro e mais dois que Dyego Sousa.
| Benfica | VS | Boavista |
| 17 | Remates | 5 |
| 62% | Posse de bola | 38% |
| 11 | Cantos | 11 |
| 9 | Faltas cometidas | 6 |
| 2/0 | Cartões amarelos/vermelhos | 0/0 |
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