Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 13º MÁX 19º

"Queremos estar na final do Jamor"

Jorge Jesus acredita que será possível eliminar o FC Porto das meias-finais da Taça de Portugal, ainda que admita que as lesões e o escasso tempo de recuperação poderão pesar.

"Queremos estar na final do Jamor"

Após empatar por duas vezes sem golos com o FC Porto na presente temporada, Jorge Jesus pretende quebrar o 'enguiço' e, à terceira marcar à equipa de Sérgio Conceição. Em conferência de imprensa, o treinador do Sporting abordou, ainda, a situação clínica de Bas Dost, Gelson e Doumbia, o tempo de intervalo em relação ao encontro com o Estoril e ainda a situação extra-desportiva que o clube atravessa.

Que jogo espera: O terceiro jogo que este ano vamos fazer contra o FC Porto. Já tinha lançado, noutros jogos, que este ano, em termos desportivos, estávamos a concorrer praticamente com o FC Porto em todas as competições, acrescentando o Benfica. No primeiro troféu, onde fizemos a meia-final com o FC Porto, conseguimos ganhar. Agora, a Taça de Portugal. Queremos estar na final do Jamor e volta a ser o FC Porto. Dentro deste registo, vamos encontrar um FC Porto como encontrámos em Alvalade e em Braga, com situações de estratégia muito fortes de ambas as equipas, como nos outros jogos, em que praticamente se anularam. Na Taça da Liga, o Sporting acabou por ser melhor. Amanhã vamos trabalhar em cima disso. Queremos chegar à final e temos competência para isso.

Menos tempo de recuperação: Claro que pesa. 24 horas a menos tem alguma influência. Cientificamente, tem alguma influência, mas, para mim, mais influência tem o facto de não ter tempo para preparar os jogos. Tens de trabalhar em cima da recuperação do jogo com o Estoril, que tira-nos alguma capacidade para criar experiência neste jogo. 

Bas Dost e Gelson: Mantêm-se, muito mais grave o Podence e o Bas Dost do que o Gelson. O Gelson há uma réstia de esperança de poder recuperar. Os jogadores vão todos para o Porto para podermos treinar, é o primeiro treino depois do jogo com o Estoril. Vamos ver como a equipa está.

Lesão de Podence: Clinicamente, não lhe posso dizer porque não sou médico. Sei que a lesão do Podence foi mais grave, o departamento médico fez um diagnóstico e vão tomar uma decisão. Não posso tentar responder da melhor forma, porque passa pelo dr. Varandas.

Jogo a duas mãos: O segundo jogo, ainda por cima passadas várias semanas, dá essa vantagem de poder recuperar alguns jogadores. São três jogadores determinantes na equipa. O facto de serem dois jogos muda a estratégia do jogo. Aqui está em questão a passagem à final com dois jogos, vou olhar para esse facto de uma maneira diferente. É por aí que, amanhã, depois do treino de hoje, vou pensar na equipa.

Solidez defensiva: Estamos sempre preocupados com a solidez defensiva. Normalmente, somos uma equipa forte defensivamente. Não fomos contra o Estoril, mas normalmente é difícil fazer golos ao Sporting. Não é por jogar com o FC Porto, é um momento de jogo que trabalhamos muito quando temos tempo.

Assuntos extra-futebol afetam equipa: Diretamente, não sentimos. Tentamos que isso não se sinta no grupo. Praticamente o que falamos é em função dos nossos adversários e do jogo. Temo-nos posto à margem desta situação, mas compreendo-a perfeitamente pelo nosso líder. O Sporting tem vindo a crescer nestes últimos anos. Este ano, o Sporting tem 30 jogos e perdeu ao 30.º, com o Estoril. Há sete meses que o Sporting não perdia em Portugal. Este crescimento desportivo começa no nosso líder, é natural que politicamente ele possa tomar decisões que favoreçam o crescimento do Sporting.

Calendário pode condicionar opções: Temos jogadores para dar resposta às lesões. Quem se lesionou tem caraterísticas individuais únicas no plantel. Se fossem outros jogadores, poderia haver uma resposta mais afirmativa. São três jogadores com caraterísticas diferentes. Ter que optar por decisões relacionadas com as provas em que estás inserido… Estávamos envolvidos em três, uma já acabou. São duas competições muito importantes e aqui não posso escolher. Tenho que pôr a carne toda no assador, ou seja, pôr tudo o que tiver de bom, sob risco de ter prejuízos sobre isso.

Jogo faltoso contra o FC Porto: Não acredito que vá haver muito espaço, são duas equipas muito fortes na organização defensiva, muito pressionantes. Ainda agora, no último jogo, o FC Porto fez 25 faltas. É uma caraterística da equipa do FC Porto e nós temos as nossas também. Não podemos ser diferentes sob pena de perder todos os duelos individuais.

Estratégia para marcar fora: Passa sempre pelas ideias ofensivas da equipa. Elas não mudam pelo facto de não ter Gelson ou Bas Dost. Não mudam totalmente, porque algumas situações vão ter que mudar. Uma coisa é ter Doumbia ou Montero, que têm caraterísticas do Bas Dost. Outra coisa é ter Bruno Fernandes ou Rúben Ribeiro, e não ter Daniel Podence e Gelson. Tens que ir à procura das caraterísticas desses jogadores, incorporando nas ideias da equipa, podendo ser mais ou menos previsíveis. Para isso, teria que ser na prática, mas só posso falar na teoria, porque não há tempo para trabalhar a equipa para o jogo de amanhã.

Recomendados para si

;

Acompanhe as transmissões ao vivo da Primeira Liga, Liga Europa e Liga dos Campeões!

Obrigado por ter ativado as notificações do Desporto ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório