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Rui Barreiro contra "novela venezuelana" de Bruno de Carvalho

Antigo conselheiro leonino aponta o dedo às reações de Bruno de Carvalho pouco tempo depois do ato eleitoral.

Rui Barreiro contra "novela venezuelana" de Bruno de Carvalho
Notícias ao Minuto

08:07 - 06/02/18 por Francisco Amaral Santos

Desporto Sporting

Rui Barreiro acredita que o atual momento do Sporting não justifica a "reação desproporcionada" de Bruno de Carvalho motivada pelos acontecimentos da última Assembleia Geral. O ex-conselheiro leonino diz mesmo que se trata de uma "novela venezuelana" e garante não entender o porquê da marcação de uma Assembleia Geral de caráter decisivo pouco tempo depois do ato eleitoral. 

"Acho muito estranho que quando um presidente que foi recentemente eleito, que apela aos sócios para falarem nas Assembleias Gerais e que está sempre a dizer que é nas Assembleias Gerais que se devem dizer as coisas, quando as coisas lhe correm menos bem em assuntos que só entram em vigor no próximo mandato, portanto não produziriam efeitos atualmente... Como é que uma coisa dessas pode provocar uma reação completamente desproporcionada de quem tem responsabilidades de manter o Sporting calmo e sereno para enfrentar os desafios que são muitos, nomeadamente do ponto de vista desportivo. Confesso que não consigo entender. Não há racionalidade nenhuma nesta atitude. Poderá haver algum problema que eu desconheça, que não é do conhecimento público, mas não é razoável", começou por dizer em declarações ao Desporto ao Minuto, antes de ser questionado se tal clima de incerteza pode afetar a equipa de futebol do Sporting num momento tão importante na temporada.

"Quando algum associado se pronúncia sobre algum problema interno do Sporting é normalmente Bruno de Carvalho quem diz que os sportinguistas estão a desestablizar. Se aquilo que ele está a fazer não desestabilizar, então nada desestabilizará. Não me parece, independentemente do efeito que tenha ou não tenha junto da equipa de futebol, razoável que quem deve ser o foco da confiança e da estabilidade tenha este tipo de reações. Não consigo entender como é que pouco tempo depois do ato eleitoral, este tipo de assuntos provoque estas reações. Não faz sentido. É natural que haja discordância. Não me parece essencial para a gestão do Sporting nenhuma das propostas que supostamente irão a votos na próxima Assembleia Geral", atirou, prosseguindo.

"Acho isto uma novela quase venezuelana, de muito mau gosto. Tenho muitas dificuldades em qualificar este tipo de atitudes. Se quer ir embora, que vá. Se não quer, mantenha-se com a estabilidade, com calma e que seja um foco de segurança e que faça aquilo que tem de fazer, que é gerir o clube em todos assuntos", sublinhou. 

Sobre os assuntos em discussão no próximo dia 17, altura em que Bruno de Carvalho, dependente dos votos dos sócios, poderá tomar uma medida radical, Rui Barreiro diz que a palavra está do lado dos associados do clube de Alvalade. 

"Se fosse eu que decidisse, obviamente que Bruno de Carvalho se ia embora. Mas não sou eu que decido, são os sócios todos. Não quer dizer que tudo tenha sido mal feito. Há coisas boas no atual Sporting, como havia no passado e como haverá no futuro. Este lote de comportamentos, que tem sido apanágio do atual presidente, este é mais um episódio que julgo ser desnecessário, não é nada que me agrade. Mas é o que temos e os sócios são soberanos. O Sporting é um clube com muitos associados e compete-lhes a eles tomarem as suas posições que podem ser diferentes da minha. Eu tenho a minha e cada sócio terá a sua", rematou. 

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