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Das ausências à ineficácia: O 'despiste' de um leão pressionado

Os leões tropeçaram, pela primeira vez, esta temporada, no campeonato nacional, com a derrota no terreno do Estoril.

Notícias ao Minuto

08:00 - 05/02/18 por Andreia Brites Dias

Desporto Análise

O Sporting deslocou-se até à Amoreira para 'resgatar' a liderança do campeonato nacional, mas acabou, não só por falhar o objetivo, como registou ainda a primeira derrota da época nas competições internas, com o Estoril a vencer por 2-0.

Após o duelo, Jorge Jesus foi o primeiro a admitir que não era na Amoreira que pensava 'deixar pontos', mas a verdade é que o leão vacilou e os estorilistas, que fogem à despromoção, não recusaram a oportunidade de pontuar. 

Com Bas Dost e Gelson Martins lesionados, o treinador dos leões apostou em S. Doumbia na frente, com Gelson Martins no apoio, e M. Acuña e Bruno César nas alas. Uma opção que, apesar de ser a mais lógica dentro daquilo que é o plantel leonino, acabou por não resultar em campo. 

O regresso de Bruno César ao onze titular não correu como expectável e, para além das dificuldades de entrosamento e falta de capacidade de desequilíbrio, o brasileiro desperdiçou teve um 'falhanço', mesmo em cima do intervalo, desperdiçando uma clara oportunidade para golo, já com o Estoril a vencer por 2-0 - com golos de C. Kyriakou (27') e Ewandro (31'). 

Na segunda parte, o Sporting reorganizou-se e tentou recuperar dos dois golos sofridos em cinco minutos - primeiro golo surgiu na sequência de um canto e, no segundo golo, Ewandro aproveitou a desatenção da defesa leonina, que pedia fora de jogo, para trair Rui Patrício e selar o contador -, com a entrada de Montero, mas o colombiano ainda não está no ritmo pretendido e ainda tem muitas arestas por limar, sem conseguir oferecer o desequilíbrio necessário. 

No entanto, a falta de eficácia foi superior à falta de oportunidades e o marcador não se alterou até ao apito final. E porquê? Faltava sobretudo calma à equipa de Jorge Jesus. As oportunidades até surgiam, com algum trabalho para Renan Ribeiro, mas os leões não tinham a calma necessária para tomar conta do jogo e construir jogadas, pensadas e calibradas, de forma a chegar com qualidade e eficácia perto das redes adversárias.

Sobretudo, assistiu-se a uma partida equilibrada, com um Estoril eficaz e inteligente na primeira metade, contra um Sporting mais forte na segunda parte do duelo, mas com pouca capacidade para responder positivamente às situações criadas, tal como se pode observar na tabela abaixo. 

Estoril vs Sporting
12 Remates 14
46 Posse de bola 54
18 Faltas 11
10 Cantos 16
0/0 Cartões amarelos/vermelhos 3/0

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