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Os dispensados que se tornaram essenciais para Sérgio Conceição

O treinador do FC Porto 'resgatou' três jogadores que viraram protagonistas nesta equipa dos dragões.

Os dispensados que se tornaram essenciais para Sérgio Conceição
Notícias ao Minuto

08:00 - 09/01/18 por Luís Alexandre

Desporto Análise

Com a primeira volta do campeonato nacional concluída, o FC Porto está isolado na liderança com 45 pontos conquistados, mais dois que o segundo classificado Sporting.

Porém, nem tudo foi fácil na caminhada deste dragão, no início da presente temporada os dragões tiveram problemas com o fair-play financeiro, estando o clube obrigado a vender (André Silva foi transferido para o AC Milan) e limitado no que diz respeito a comprar jogadores.

Para remediar a situação, Sérgio Conceição decidiu trazer de volta alguns dos jogadores que estavam emprestados e que já não faziam parte dos planos dos azuis e brancos, como foram os casos de Marega, Aboubakar e Ricardo.

Uma decisão do antigo treinador do Nantes que acabou por trazer frutos ao FC Porto na presente edição da I Liga. Se não acredita, o Desporto ao Minuto mostra-lhe os números dos três jogadores em questão.

Marega: O renascimento de um Maliano que em outrora estava riscado

O internacional maliano chegou ao FC Porto na época 2015/16, oriundo do Marítimo, com o rótulo de 'matador' na frente de ataque, porém... não foi o que aconteceu. 

Na sua primeira temporada ao serviço dos dragões, o jogador africano apenas marcou um tento em 13 jogos, tendo sido umas das desilusões do plantel e até mesmo da I Liga. 

Contudo, Marega foi emprestado ao Vitória SC e 'renasceu' para o futebol nacional, encontrou a confiança que procurava e voltou a encontrar o caminho dos golos. 

Na armada de D. Afonso Henriques, o atacante encontrou as redes da baliza adversária por 14 ocasiões em 31 jogos realizados, sendo um protagonistas da histórica época dos vimarenenses - que bateram o recorde de pontos (62).

Este ano, Sérgio Conceição viu que Marega tinha potencial para singrar na sua equipa e... não estava errado. Em 25 duelos, o atacante já leva 15 golos - o seu recorde pessoal - e, além disso, faz parte da dupla mais mortífera do campeonato nacional, ao lado de Aboubakar. 

Aboubakar: Do patinho feio à estrela da equipa 

Vincent Aboubakar assinou pelo FC Porto em 2014, mas não conseguiu impor-se na equipa de Julen Lopetegui - muito por culpa de Jackson Martinez, dono e senhor do ataque azul e branco. No total, realizou 20 encontros e marcou oito golos.

Na segunda época, os adeptos esperavam que fosse o ano do internacional camaronês 'explodir' e ajudar o clube a chegar ao título de campeão nacional mas... não correspondeu às expetativas.

O atacante esforçou-se para merecer a confiança da massa associativa, todavia, os 18 remates certeiros não foram suficientes para convencer a família portista (desde o presidente, passando pelo treinador e pelos adeptos) .

Perante a ineficácia para singrar no Dragão, Aboubakar foi emprestado ao Besiktas e acabou chateado com o FC Porto, tendo mesmo dito que nunca mais regressaria ao clube da cidade Invicta.

Ao serviço do emblema turco, o avançado de 25 anos voltou a reencontrar o caminho dos golos e terminou a temporada com 19 tentos no 'seu bolso', entregando o título de campeão nacional ao Besiktas.

Mesmo 'divorciado' dos dragões, Conceição convenceu Aboubakar a retornar ao FC Porto e tem sido um autêntico êxito.

Neste momento, é o maior goleador do conjunto azul e branco, com 25 golos, e o segundo maior marcador da I Liga, com 17 remates certeiros - menos 3 que Jonas. 

Com a ajuda de Marega, esta dupla já tem um total de 40 golos... mais de metade dos tentos que os dragões contabilizam (79) esta época. 

Ricardo: O diamante que foi lapidado em terras gaulesas

Adquirido ao Vitória SC em 2013 e que por sinal foi bastante utilizado nesse ano por Rui Vitória no emblema de Afonso Henriques - na altura treinador dos vitorianos -, Ricardo teve bastantes altos e baixos nos dragões.

Nesse mesmo ano, o jovem luso representou a equipa secundária e principal dos dragões, tendo disputado 21 jogos sob a alçada de Paulo Fonseca -treinador do FC Porto- e 12 na 'B'. De destacar que nessa altura, Ricardo não era visto como um lateral mas sim... como um extremo. 

No ano a seguir, com a entrada de Lopetegui, mudou de posição e passou a atuar na defesa, como lateral. Contudo, o timoneiro espanhol apenas utilizou Ricardo por 12 encontros e decidiu cedê-lo no ano a seguir ao Nice - num acordo válido por duas temporadas.

No emblema francês, o defesa impressionou  e no seu último ano em território gaulês foi considerado o melhor lateral da Ligue 1. O jogador realizou um total de 57 jogos no conjunto das duas épocas.

Este ano, Sérgio Conceição 'deu-lhe a mão' e fez de Ricardo um dos jogadores mais influentes do setor defensivo e até do FC Porto. 

Até ao momento, o jovem de 24 anos soma 24 jogos e dois golos marcados de dragão ao peito. Um atleta que veio trazer verticalidade à equipa. 

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