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Cabeçada triunfal de Felipe desempata jogo de nervos na Feira

FC Porto venceu o Feirense, por 2-1, e assume à condição a liderança isolada no campeonato nacional.

Cabeçada triunfal de Felipe desempata jogo de nervos na Feira
Notícias ao Minuto

22:20 - 03/01/18 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Direto

Resumo: O FC Porto venceu o Feirense, esta quarta-feira, no Estádio Marcolino de Casto, por 2-1, isolando-se à condição na liderança do campeonato, com 42 pontos, ficando à espera do que fará o Sporting, no dérbi da capital, frente ao Benfica, na jornada 16 da Liga Portuguesa.

Os golos dos dragões foram apontados por Aboubakar, aos 21 minutos, e Felipe, aos 76’, já o golo dos fogaceiros foi apontado por Tiago Rocha, aos 25’. Os azuis e brancos ainda ficaram reduzidos a dez, por expulsão de Felipe (segundo amarelo) aos 84 minutos.

Vinte minutos a marinar o jogo para depois o saborear

A partida no Estádio Marcolino de Castro começou com sete minutos de atraso. As duas equipas estiveram a tempo e horas no túnel de acesso aos relvados, mas o árbitro Fábio Veríssimo não acertou, como devia, os ponteiros do relógio.

Os dragões entraram em campo, em toada morna, mas muito mérito para a equipa de Nuno Manta que fez uma pressão média alta, logo à saída do seu meio-campo, de forma a condicionar os ‘acordes’ do jogo azul e branco.

Mas, a formação de Sérgio Conceição acabou por desbloquear o encontro, aos 22 minutos: rotação perfeita de Aboubakar que, já no interior da grande área, rematou para o golo, beneficiando de um ressalto num defesa do Feirense.

Sol de pouca dura, uma vez que o anfitrião reagiu de pronto: livre na esquerda a ser desviado para golo, por Luís Rocha, que aparece à vontade a cabecear para o empate. As ocasiões começaram a surgir em catadupa e no espaço de cinco minutos o FC Porto podia ter ficado novamente em vantagem.

Primeiro Brahimi e, de seguida, Alex Telles na conversão de um livre direto, à entrada da área, a disparar para uma excelente intervenção de Caio. Apesar deste ‘forcing’ os primeiros 45 minutos terminaram com uma igualdade no marcador.

Felipe: o bom, o mau e o vilão

A segunda parte começou, desde logo, com uma enorme contrariedade para o Feirense: lesão de Babanco, a obrigar Nuno Manta a mexer e a colocar nova peça de xadrez no tabuleiro de jogo, desta feita Brisceno.

Aos 55 minutos, Sérgio Conceição quis implementar novas ideias em campo e, para isso, apostou na saída de André André para a entrada de Óliver Torres. Uma alteração que não provocou os efeitos desejados. O FC Porto continuou a ter imensas dificuldades em chegar à área adversária e dez minutos depois da primeira alteração, Conceição apostou na segunda: saída de Corona para a entrada de Soares.

Um jogo entre duas equipas que se encaixaram e encontraram pouco espaço para criar reais ocasiões de golo. A primeira, na segunda parte, surge aos 73 minutos, através de um remate de Danilo. Um jogo de nervos que parecia não ter desbloqueio à vista, até surgir a cabeça pensadora de Felipe, aos 76 minutos, que fulminou a baliza de Caio, levando Sérgio Conceição ao chão.

Todavia, no melhor pano cai a nódoa e o central manchou a pintura ao atingir, involuntariamente, com o pé a cara do adversário, sendo advertido com o segundo cartão amarelo, aos 85 minutos.

Até ao final jogou-se mais com o coração do que com a cabeça: os minutos passavam lentamente para o FC Porto, e ao revés tornou-se um contrarrelógio para o Feirense. Mesmo os oito minutos de compensação não alteraram o marcador na Feira. Uma vitória arrancada a ferros e festejada a plenos pulmões por Sérgio Conceição.

Momento do jogo: A cabeçada fulminante de Felipe, aos 76 minutos, resolveu um encontro que se encontrava bloqueado. Um golo crucial que foi festejado, e de que maneira, por Sérgio Conceição.

Onze do Feirense: Caio; Jean Sony, Flávio Ramos, Luís Rocha e Kakuba; Babanco, Luís Aurélio e Tiago Silva; Hugo Seco, Etebo e João Silva.

Onze do FC Porto: José Sá; Alex Telles, Felipe, Marcano, Ricardo Pereira; Danilo, André André, Corona, Brahimi, Marega e Aboubakar.

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