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De Paulo Fonseca a Renato Sanches, quem encantou e desiludiu em 2017

Quem se destacou em 2017? De treinadores a jogadores lusos, eis o resumo do melhor e pior do ano transato.

De Paulo Fonseca a Renato Sanches, quem encantou e desiludiu em 2017
Notícias ao Minuto

08:00 - 01/01/18 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

O ano de 2017 terminou e esta é a melhor altura para fazer o balanço de tudo o que se passou. Pelo menos, no que ao futebol diz respeito. Afinal de contas quem esteve em destaque? Quem surpreendeu e encantou? Quem desiludiu e ficou aquém das expectativas? 

Importa frisar que este é um sublinhado do percurso de jogadores e treinadores que se encontram ou encontravam, no ano de 2017, fora de portas. 

Dos títulos de Mourinho à máscara de Paulo Fonseca 

Comecemos então pelos treinadores. Nesta categoria temos de dar o principal destaque a José Mourinho. O técnico luso pegou no Manchester United, que estava longe dos bons velhos tempos, e conseguiu conquistar três títulos. 

É certo que nenhum deles foi a Premier League, mas, ainda assim, a conquista da Liga Europa, da Taça da Liga inglesa e a Supertaça de Inglaterra valem um lugar especial a Mourinho. 

Não menos importante foi o feito de Leonardo Jardim. O técnico português conseguiu sagrar-se campeão francês contra tudo e todos (designadamente, contra o milionário PSG) e ainda permitiu ao clube do Principado encaixar elevados montantes monetários. 

Também Paulo Fonseca merece uma nota de destaque. O antigo técnico do Paços de Ferreira e do FC Porto encontrou o caminho dos títulos na Ucrânia ao serviço do Shakhtar. Foi campeão da Liga e ainda conquistou a Taça e a Supertaça. Além disso, está atualmente nos oitavos de final da Liga dos Campeões tendo-se qualificado num grupo em que, por exemplo, o Nápoles acabou eliminado. 

Mas há mais. Nesta temporada, o Shakhtar foi a única equipa que conseguiu derrotar o Manchester City. A formação orientada por Pep Guardiola é considerada por muitos como a melhor equipa do momento, mas esbarrou na equipa de Paulo Fonseca. É obra. Pelo meio ainda há uma promessa que termina com Paulo Fonseca mascarado de zorro. 

No sentido inverso, Pedro Caixinha e Vítor Pereira estiveram abaixo do esperado. O primeiro foi aposta dos escoceses do Rangers mas acabou... despedido. O técnico luso não resistiu aos maus resultados depois de ter chegado com grande destaque pelo trabalho desenvolvido no México. Os escoceses, porém, cedo perderam a paciência com Caixinha e no comunicado no qual oficializaram a saída do português foram tudo menos brandos. 

"Pedro Caixinha foi nomeado em março, mas os resultados têm sido uma desilusão e não estão de acordo com o nível de investimento que foi feito na equipa", lê-se no comunicado. 

Relativamente a Vítor Pereira, e tal como Caixinha, os maus resultados estão na base da desilusão. O último treinador a ser campeão pelo FC Porto mudou-se, no final de 2016, para os alemães do TSV Munique 1860, mas também saiu a meio do contrato que tinha sido acordado. Em 20 jogos, Vítor Pereira apenas conseguiu arrancar seis triunfos. Entretanto assumiu o lugar de André Villas-Boas nos chineses do Shanghai SIPG, equipa que irá orientar em 2018. 

Há muito para além de Cristiano Ronaldo 

A discussão em torno de quem foi o jogador português em maior destaque no estrangeiro não merece grandes argumentos. Cristiano Ronaldo foi campeão espanhol, venceu a Liga dos Campeões, ganhou o prémio The Best e ainda arrecadou a quinta Bola de Ouro para a conta pessoal. 

No entanto, e além do craque do Real Madrid, há nomes que devem ser mencionados. Um deles é, sem sombra de dúvida, Bernardo Silva. O internacional português esteve em grande destaque no AS Monaco, foi campeão francês, deu nas vistas na Champions... e acabou no Manchester City. 

Ao serviço dos citizens tem tido minutos de jogo e já mereceu diversos elogios de Pep Guardiola. Além disso parece ter agarrado, de pedra e cal, um lugar no onze da seleção nacional. Uma estrela em ascensão. 

O ano de 2017 foi ainda ano de 'renascimentos'. Falamos, pois claro, de Manuel Fernandes. O médio português de 31 anos assumiu lugar de estrela nos russos do Lokomotiv Moscovo. Já foi apontado como o melhor jogador do campeonato russo e ainda conseguiu voltar à seleção nacional. Voltou, impressionou e pode ser uma das surpresas de Fernando Santos para o Mundial'2018. E, já agora, diga-se, a bem da verdade, um lugar na Rússia seria totalmente merecido. 

Mas nem tudo correu bem aos jogadores portugueses lá fora. Uma análise aos lusos a jogar lá fora não pode deixar de fora figuras como Renato Sanches e João Mário. O jovem formado no Benfica não encantou no Bayern Munique e acabou emprestado aos galeses do Swansea. Tal como em solo germânico, o ainda jovem jogador desiludiu e já há quem fale numa 'devolução' ao clube de origem. 

Quem também parece longe da melhor forma é João Mário. O médio formado no Sporting perdeu o estatuto de titular no Inter e esta época apenas soma 11 golos pelos nerazzurri. Muito pouco para alguém com o talento de João Mário. Esperemos que a sorte esteja do lado de Sanches e Mário no ano de 2018. 

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