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FC Porto lê email do Benfica para provar existência de claques ilegais

Francisco J. Marques quer que as claques afetas ao clube da Luz sejam legalizadas.

FC Porto lê email do Benfica para provar existência de claques ilegais
Notícias ao Minuto

23:33 - 19/12/17 por Notícias Ao Minuto

Desporto Francisco J. Marques

O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, voltou esta terça-feira a abordar o tema do alegado apoio do Benfica às suas claques ilegais e quis provar que o clube da Luz tem conhecimento destas mesmas claques, através de um e-mail relativo ao ano de 2009.

"O Benfica diz que as claques não existem e que não sabe nada das claques, mas... no dia 6 de janeiro de 2009 o senhor Luís Costa, que é um funcionário do Benfica, envia [um mail] para o Paulo Gonçalves”, começou por dizer Francisco J. Marques, no programa Universo Porto, do Porto Canal.

'Caro Paulo Gonçalves, junto ficheiro de acordo com o pedido do senhor presidente', o pedido do senhor Luís Filipe Vieira foi que fosse remetido para o Paulo Gonçalves um ficheiro com os dados do NoName Boys. Os dados são nome, morada, localidade, código de postal, data de nascimento.... O Benfica sabe quem são os NoName Boys, só falta submeter no IPDJ. Esta farsa, autêntica farsa, de que as claques ilegais do Benfica, que já causaram mortes nestes país, continuam a beneficiar com a cumplicidade do governo, da secretaria de Estado e do IPDJ tem de acabar de uma vez por todas”, revelou o diretor de comunicação dos dragões, que vai mais longe e diz que toda esta situação em torno das claques é uma “palhaçada”.

“Se não são capazes de acabar, que tenham a dignidade de se demitir. Agora não podem continuar a exercer os seus cargos fingindo que exercem quando não exercem nada. Isto é uma autêntica palhaçada. Isto é assumir que existe uma entidade em Portugal que é superior ao Estado. Tem que se submeter às leis da República. Há um sem número de pessoas, que se tratam de adeptos radicais do Benfica dos NoName Boys e Diabos Vermelhos, que eu pessoalmente acho que têm direito à existência mas se estiverem registados e legalizados. Esta é uma frente de batalha que nós assumimos e que vamos continuar a denunciar até o senhor secretário de Estado ganhar a vergonha. Isto é absolutamente inaceitável", concluiu.

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