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Dragão calculista passa Marítimo e volta ao topo

Azuis e brancos venceram o Marítimo por 3-1 e voltaram a colar-se ao Sporting.

Dragão calculista passa Marítimo e volta ao topo
Notícias ao Minuto

22:57 - 18/12/17 por Notícias Ao Minuto

Desporto 15.ª Jornada

O FC Porto deixou por uma noite de ser o jovem insaciável dos 14 golos nos últimos três jogos.

Frente ao Marítimo, o dragão precisou de ser um homem adulto experiente e calculista, a antítese do ADN da ‘era’ Sérgio Conceição.

Talvez por culpa do conjunto orientado por Daniel Ramos, fiel à tal imagem de falsa passividade que lhe dá conforto deste o início da época.

A equipa insular entrou em campo com uma linha defensiva composta por cinco homens e entregou a bola ao FC Porto. Os homens de Sérgio Conceição, habituados à vertigem para desequilibrar, viram-se forçados a jogar um futebol paciente, em busca de brechas na boa organização defensiva maritimista. Só que este papel, comum nos tempos de Nuno Espírito Santo e de Julen Lopetegui, parece já não encaixar bem a este dragão pujante de 2017/18.

Nesta segunda-feira não houve rolo compressor no Dragão, os azuis e brancos foram mais erráticos do que o costume - principalmente na primeira parte - mas foram competentes q.b. para justificarem os três pontos e a colagem ao Sporting no topo da classificação.

Aos 19 minutos, Diego Reyes abriu a contagem de cabeça após canto batido por Alex Telles na esquerda. Seria de esperar um Marítimo menos conservador a partir daí, mas o conjunto de Daniel Ramos manteve-se fiel às suas ideias, à procura do erro.

A estratégia surtiu efeitos ao minuto 26, altura em que Fábio Pacheco bateu José Sá num lance que ele tinha iniciado com uma recuperação de bola a meio-campo.

O 5.º classificado da Liga, bico-de-obra dos dragões nas últimas épocas, ameaçava vender cara a derrota, mas a expulsão de Gamboa aos 39 minutos por duplo amarelo deitou por terra a estratégia de Daniel Ramos.

O Marítimo, que saía cirurgicamente para o ataque, deixou de o conseguir fazer a partir daí e as tais brechas começaram a aparecer. Já em tempo de compensação da primeira parte, Brahimi descobriu Marega nas costas de Diney com um passe magistral e o maliano atirou forte para o 2-1.

O segundo tempo foi de sentido único, com um Marítimo incapaz de sair e o FC Porto instalado no meio-campo ofensivo.

Depois de uma entrada forte em que estiveram perto do terceiro em duas ocasiões, os homens de Sérgio Conceição tiraram o pé do acelerador. Vestiram o tal fato incaracterístico mas eficaz e aceleraram quando foi necessário.

A sentença insular foi assinada novamente por Brahimi e Marega. O argelino forjou novo passe sublime para o maliano. Fotocópia do 2-1. No princípio, no meio e no fim. Impressionante a capacidade de Moussa Marega, que soma já 12 golos na Liga e é um dos expoentes máximos da máquina oleada em que este dragão se transformou. E pensar que chegou a ser um proscrito...

O MOMENTO: o Marítimo batia o pé ao FC Porto quando Gamboa teve uma entrada imprudente sobre Herrera aos 39 minutos e viu o segundo amarelo num espaço de três minutos. Sem com onze seria difícil resistir...

Onze do FC Porto: José Sá; Maxi, Diego Reyes, Marcano e Alex Telles; Danilo, Herrera, Ricardo, Brahimi; Marega e Aboubakar;

Onze do Marítimo: Charles; Bebeto, Drausio, Zainadine e Fábio China; Fábio Pacheco, Gamboa e Jean Cléber; Diney, Everton e Ricardo Valente.

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