Esta quarta-feira, o FC Porto apresentou-se no Estádio do Dragão com pressão sobre os ombros, a equipa sabia que se perdesse o encontro corria sérios risco de rumar à Liga Europa. Contudo, os azuis e brancos não acusaram o nervosismo e mostraram o seu valor ao Monaco.

O clube da cidade Invicta venceu confortavelmente a turma de Leonardo Jardim por 5-2 e garantiram assim um bilhete para os oitavos de final da Liga dos Campeões.

Dragão não teve medo de cuspir fogo

Os dragões entraram com grande ambição e com a vontade de querer resolver o jogo o mais depressa possível, tentando impedir os monegascos de causar qualquer surpresa aos pupilos de Sérgio Conceição.

A equipa apostou na pressão alta e nas saídas rápidas, tomando vantagem da velocidade de Brahimi e Marega, uma estratégia do treinador do FC Porto que acabou por ‘asfixiar’ o Monaco e impediu que o conjunto visitante mostrasse as suas qualidades.

À passagem do minuto 9, através de um lance de bola parada, Aboubakar aproveitou a desatenção do eixo defensivo do Monaco e subtilmente rematou para o fundo das redes… Estava feito o primeiro da noite.

Depois do remate certeiro abriu-se o livro, os jogadores da casa galvanizaram-se e não tiveram medo de avançar com a bola e jogar no risco, sendo que até Marega arriscou em lances de um para um.

Trinta minutos tinham passado, quando Aboubakar tira outro golo da cartola e amplia a vantagem para 2-0, tento que veio vincar a superiodade que os azuis e brancos iam demonstrando dentro das quatro linhas.

Porém, para dor de cabeça de Sérgio Conceição, Felipe e Ghezzal desentenderam-se numa falta e ambos acabaram expulsos, o que veio abrir espaços nas equipas e fez com que o risco de contra-ataques rápidos aumentasse significativamente.

Apesar do percalço, o FC Porto não abrandou a intensidade e fez o 3-0, através de Brahimi. O remate certeiro foi uma espécie de recompensa pela sua excelente primeira parte - o internacional argelino foi uma figura completamente omnipresente dentro de campo.

Graçinha de monegascos não impediu goleada dos azuis e brancos

No segundo tempo, a história voltou a repetir-se mas a diferença é que o FC Porto entrou um pouco passivo e demorou a olear a máquina… o que provocou um golo do Monaco. Marcano tocou com o braço dentro de área e o árbitro apontou para os 11 metros... que Glik não desaproveitou.

Para evitar um crescimento de confiança da equipa visitante, o relógio mostrava 66 minutos de jogo, Alex Telles bebeu do cálice da inspiração e, sem piedade pelo guarda-redes, ‘fuzilou’ a baliza adversária.

Porém, A película da partida não iria ficar por aqui, Falcao foi chamado a jogo e, aos 78 minutos, reduziu a vantagem para dois golos, com um cabeceamento perfeito. Contudo, o FC Porto ‘queria’ golear em casa e Soares fez as honras, aos 88’.

Os dragões terminam a sua caminhada na fase de grupos da Liga dos Campeões com uma boa imagem. O clube da cidade Invicta venceu três jogos, empatou um e perdeu dois, acabando assim com 10 pontos.

Momento do jogo: O primeiro golo de Aboubakar e o da noite, desencadeou um jogo de sentido único em que os dragões cilindraram o adversário.

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Onze titular do FC Porto: José Sá; Ricardo, Felipe, Marcano, Alex Telles; Danilo, Herrera, André André, Brahimi; Aboubakar e Marega.

Onze titular do Monaco: Benaglio, Touré, Glik, Jemerson, Kongolo; N’Doram, Meite Ghezzal, Lopes, Diakhaby; Carrillo