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Clássico polémico acaba com dragão e leão lado a lado

O FC Porto, (quase) sempre superior ao Benfica, não foi capaz de levar de vencida a equipa de Rui Vitória e deixou-se apanhar, no topo do campeonato, pelo Sporting.

Clássico polémico acaba com dragão e leão lado a lado

O campeonato português está relançado! O Clássico entre FC Porto e Benfica terminou com um nulo no marcador… mas com uma verdadeira goleada no que a lances polémicos diz respeito.

Com este resultado, aliado ao triunfo do Sporting sobre o Belenenses, a equipa de Sérgio Conceição permanece na liderança do campeonato, mas agora com os mesmos 33 pontos do que os leões. Já o Benfica, não larga o terceiro lugar, a três pontos do primeiro lugar.

Águia a part-time não aguentou com dragão a tempo inteiro

O Clássico prometia muito… e cumpriu. Quer FC Porto, quer Benfica, mostraram-se bem cientes da importância deste jogo, em especial após o triunfo do Sporting sobre o Belenenses, e lutaram, ao centímetro, por cada bola.

Essa aguerrida luta começou por ser ganha pelos encarnados, que surpreenderam os homens da casa com uma forte entrada no jogo. Pressionantes e rápidos na troca da bola, graças a uma máquina bem oleada por Pizzi e Krovinovic, os campeões nacionais passaram os primeiros minutos verdadeiramente instalados na área azul e branca.

Podiam, inclusive, ter chegado à vantagem logo aos três minutos, quando José Sá saiu mal a um cruzamento e deixou a bola à mercê de Jonas. O avançado, de cabeça, desviou de imediato à baliza, mas valeu o guarda-redes, com uma palmada, a redimir-se do erro inicial.

O líder do campeonato sofreu a bom sofrer, mas, à passagem do quarto de hora de jogo, conseguiu recompor-se. Com Marega mais próximo de Aboubakar e Brahimi solto nas costas da dupla, o FC Porto equilibrou a partida.

A equipa de Rui Vitória foi recuando, recuando, recuando e terminou a primeira parte na sua própria grande área, com o FC Porto a pedir grande penalidade por mão de Luisão. Os dragões reclamaram (e muito), mas nem o árbitro Jorge Sousa, nem o vídeo-árbitro Hugo Miguel, vislumbraram qualquer irregularidade.

Só Bruno Varela impediu o descalabro

O segundo tempo começou da mesma maneira como acabou o primeiro: com um domínio avassalador do FC Porto a esbarrar, invariavelmente, em Bruno Varela.

O jovem guarda-redes, tão criticado após o erro cometido no Bessa, foi o verdadeiro pronto-socorro de uma equipa do Benfica que praticamente não saiu do seu próprio meio-campo após o regresso dos balneários.

Aos 50 minutos, tirou o golo a Brahimi. Aos 58, a Marega. Aos 63, a Herrera. O FC Porto bem fez por merecer o golo, mas Bruno Varela – e, é preciso dizer, uma exibição desastrosa de Jorge Sousa – fizeram com que o Clássico acabasse empatado sem golos.

Sérgio Conceição: Como seria de esperar, o técnico portista voltou a apostar num meio-campo reforçado com Sérgio Oliveira e a aposta revelou-se acertada. Mais questionável foi a opção de colocar Marega colado à ala esquerda. Assim que, na primeira parte, o avançado se aproximou de Aboubakar e o jogo do FC Porto começou a passar pelos pés de Brahimi, a história foi outra.

Rui Vitória: Com Pizzi e Krovinovic a distribuir jogo no centro do terreno, e Salvio e Cervi a darem maior largura do que o habitual ao ataque, o Benfica conseguiu colocar o FC Porto em sérias dificuldades… mas só no primeiro quarto de hora. Quando os dragões se conseguiram libertar das amarras, as velhas dificuldades do campeão nacional voltaram a ficar bem patentes. Em especial num ‘dia não’ de Fejsa, que esteve longe de ser a fonte de serenidade que costuma ser.

Jorge Sousa: A exibição do árbitro da Associação de Futebol do Porto fica, inevitavelmente, manchada pela grande penalidade não assinalada no final da primeira parte, quando Luisão colocou a mão à bola na área do Benfica. Além disso, perdoou entradas bastante duras a ambas as equipas, como a de Felipe sobre Jonas, logo aos 12 minutos de jogo. Na segunda parte, voltou a tomar a opção, no mínimo, questionável, de anular um lance no qual Vincent Aboubakar está claramente do jogo. Uma noite, verdadeiramente, para esquecer.

Homem do jogo: Yacine Brahimi foi o verdadeiro maestro de uma grande exibição do FC Porto. Foram dos seus pés que partiram os lances mais perigosos dos dragões esta noite, quer com passes sublimes, quer com remates perigosos. Merecia o golo… mas Bruno Varela não deixou.

Momento do jogo: A grande penalidade não assinalada a Luisão, nos instantes da primeira parte, fica como 'bandeira' deste Clássico. É impossível dizer se os dragões iriam ou não concretizar a oportunidade - até porque Bruno Varela esteve numa noite verdadeiramente inspirada - mas, não só pela polémica causada, como pela altura em que surgiu, deixou uma marca negativa no jogo.

'Onze' do FC Porto: José Sá; Ricardo, Marcano, Felipe, Alex Telles; Danilo, Herrera, Sérgio Oliveira; Marega, Brahimi e Aboubakar.

'Onze' do Benfica: Bruno Varela; André Almeida, Jardel, Luisão, Grimaldo; Fejsa, Pizzi, Krovinovic; Cervi, Salvio e Jonas.

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