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Pereirinha: "Quando surgiu o Belenenses, nem pensei duas vezes"

Lateral-direito português regressou à casa que o viu dar os primeiros passos no futebol. Pereirinha foi para o Restelo aos sete anos, saiu aos 15 e voltou agora… aos 29.

Pereirinha: "Quando surgiu o Belenenses, nem pensei duas vezes"
Notícias ao Minuto

08:30 - 21/11/17 por Ruben Valente

Desporto Entrevista

Que melhor regresso poderia pedir Bruno Pereirinha? Depois de dois anos no Brasil, o lateral-direito de 29 anos regressou esta temporada ao Belenenses, o clube que lhe permitiu dar os primeiros passos como futebolista.

“Ainda a pagar a fatura” da época passada, onde esteve a treinar à parte no Atlético Paranaense, Pereirinha realizou poucos jogos, mas está confiante que, quando voltar à sua melhor forma, as coisas vão começar a melhorar.

Feliz por voltar ao seu primeiro clube, o jogador, que se notabilizou em Alvalade, reencontrou Domingos Paciência, e, em entrevista, diz achar ser possível qualificar-se para a Liga Europa. Mas há um sonho que continua por cumprir: representar a seleção A de Portugal.

Como surgiu a oportunidade de vires para o Belenenses?

Passei por um período complicado no Brasil. Tive, talvez, a situação mais difícil da minha carreira. O clube deixou-me a treinar separado dos meus colegas e só pude assinar agora no início desta temporada. Vinha de uma época complicada e achei que a liga portuguesa era o melhor. Por ter mais conhecimento, por não ter de me adaptar a uma coisa nova. Então, voltar a casa foi a melhor opção. Depois quando surgiu a oportunidade do Belenenses, nem pensei duas vezes. Até porque era um objetivo de miúdo. Quando comecei aqui com sete anos, o meu sonho era estrear-me na equipa principal, mas entretanto a vida levou-me por outros caminhos.

Foi no Restelo que começaste a dar os primeiros passos no futebol. Teve, por isso, um sabor especial regressares a esta casa?

O Belenenses foi a minha casa durante sete/oito anos e foi muito bom chegar aqui, a um sítio que já conheço, ainda com pessoas no staff do tempo em que eu estive aqui. Foi um regresso a casa.

Notícias ao MinutoBruno Pereirinha no jogo frente ao FC Porto

Como foi voltar a trabalhar com o Domingos Paciência? Também pesou na tua decisão de regressares ao Restelo?

Está a ser bom. Apesar de ser um contexto completamente diferente. No Sporting eram mais jogos e era um tipo de pressão. Mas está a ser muito positivo. Pesou na minha decisão saber que tinha um técnico que já me conhecia e que acreditava nas minhas capacidades.

A tua vinda para o Belenenses foi muito falada, mas a verdade é que só realizaste ainda três jogos esta temporada. Como te sentes face a essa pouca utilização?

Eu acho que tem a ver com a minha época passada. Como tive naquela situação [de treinar à parte], ainda estou a pagar a fatura. O futebol hoje em dia é cada vez mais competitivo e, a nível físico, é também mais exigente, então é preciso estar sempre bem e treinar muito para chegar ao jogo bem. E como eu passei por um período em que não tive condições para manter a forma, acho que agora ainda estou a pagar um pouco essa fatura.

Em termos de clube, vocês estão agora em 7.º lugar com 16 pontos. Achas que é possível chegar à Liga Europa?

Ser possível é. O plantel tem muita qualidade. Estamos a fazer um bom campeonato, mas isso não é uma coisa que esteja propriamente na mente dos meus colegas. Aquilo que eu sinto é que entramos em cada jogo para ganhar e a nossa ideia é fazer o nosso melhor. No fim fazem-se as contas.

Título? "O FC Porto é a equipa que tem mostrado mais qualidade e consistência

Como tens visto a luta pelo título? Qual é, para ti, a equipa com mais possibilidades de conquistar o campeonato?

Acho que até agora o FC Porto é a equipa que tem mostrado mais qualidade e consistência. Mas o campeonato ainda nem chegou a meio e muita coisa pode ainda acontecer.

Como estiveste no Sporting durante vários anos… Achas que este pode ser o ano em que Jorge Jesus termina com o jejum?

Não sei… O Sporting é uma equipa que joga sempre para o título. Quando houve a contratação do técnico, as pessoas estavam convictas de que isso era um dado garantido. Mas até agora ainda não aconteceu. Então, vamos ver…

Como internacional, nunca chegaste a representar a seleção AA de Portugal. Achas que é aquilo que te falta na carreira?

Isso... e o título. É o sonho de qualquer jogador poder representar o país. A Seleção é um reflexo daquilo que se faz diariamente no clube. Se eu passar por uma fase boa, tenho a certeza que o treinador e todo o staff da seleção estará atento.

E o Mundial? Apesar de nunca teres sido chamado, é um sonho?

Não sonho com o Mundial. Os meus objetivos são sempre diários. Chegar aqui e fazer o melhor treino possível, chegar aqui e fazer o melhor jogo possível. Depois é aquilo que eu disse. É um reflexo do que se passa no clube. Se eu estiver com algum destaque, as pessoas vão olhar para mim e vão ver se tenho capacidade ou não para desempenhar o papel.

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