"Disse que ia dominar a Suécia. Ao jantar, já tinha dominado o mundo"
Zlatan Ibrahimovic não esquece os complicados momentos por que passou depois da lesão: "Lembro-me de andar de muletas e ficar na cama 12 horas por dia, a sentir-me paralisado, quando costumava jogar e fazer exercício todos os dias".
© Getty Images
Desporto Ibrahimovic
O calvário está prestes a terminar. Zlatan Ibrahimovic está prestes a regressar aos relvados, após a grave lesão sofrida no joelho direito, que o manteve afastado desde o passado mês de abril.
Em entrevista à marca de automóveis Volvo, o avançado do Manchester United diz-se “determinado a regressar melhor e mais forte do que antes”: “É o meu objetivo e é o que vai acontecer. Não há outra opção”.
“Quando decido fazer algo, nada me pode fazer mudar de ideias. Disse que ia dominar a Suécia. Ao pequeno-almoço, já tinha dominado a Suécia. Ao almoço, dominei a Europa. Ao jantar, já tinha dominado o mundo. Era o meu plano e foi exatamente o que aconteceu”, atirou, ao seu estilo.
Quanto ao momento em que se lesionou, num encontro da Liga Europa, o internacional sueco diz não esquecer aquilo que sentiu: “Nunca me tinha magoado, mas senti e engoli a língua. Foi um sentimento estranho, que nunca tinha sentido antes”.
“A minha cabeça começou a andar à roda. O que estava a acontecer. Tenho 35 anos, o que posso fazer? O que é que me espera no futuro? Em vez de me concentrar numa única coisa, como é normal, pensei em muitas coisas. A primeira coisa que disse a mim mesmo foi ‘desistir não é uma alternativa’. Cheguei tão longe, quero acabar à minha maneira”, atirou.
“Tenho novas cicatrizes que podiam ser tatuagens, serão memórias para o resto da minha vida. Recordarei sempre o que acontecer, o que passei e aquilo por que lutei. Lembro-me de andar de muletas e ficar na cama 12 horas por dia, a sentir-me paralisado, quando costumava jogar e fazer exercício todos os dias”, rematou.
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