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"O Benfica pode ser primeiro no grupo"

José Mourinho considera que os encarnados ainda não estão definitivamente afastados da Liga dos Campeões, ainda que tenha, "obrigatoriamente, de fazer pontos no jogo de amanhã":

"O Benfica pode ser primeiro no grupo"
Notícias ao Minuto

15:26 - 17/10/17 por Carlos Pereira Fernandes

Desporto Mourinho

Ainda que o Benfica seja último classificado do grupo A da Liga dos Campeões, fruto das duas derrotas sofridas diante de CSKA Moscovo e Basileia, José Mourinho não dá como garantida a vitória na Luz, esta quarta-feira. Em conferência de imprensa, o técnico do Manchester United abordou, ainda, os incêndios que assolaram Portugal, a carreira de Luisão e os rumores em torno do seu futuro.

Alterações na equipa: Não dou a equipa. Os jogadores não sabem e, com tantas lesões, é um exercício que vocês devem fazer com garantia de sucesso. As nossas são, neste momento, tão poucas que deve ser fácil. O Benfica, pelas minhas contas, pode ser primeiro do grupo, com 12 pontos. Pode ser segundo, com 10 pontos. Com menos de 10, acho que não se qualifica. O Benfica precisa, obrigatoriamente, de fazer pontos no jogo de amanhã.

Estratégia de Rui Vitória: Não sei. Sei que estudei o melhor possível o Benfica. Vou conhecendo, ao longo dos anos, como joga. O Rui já fez coisas tão diferentes na Champions... Já jogou com três mêdios, já jogou com o Pizzi no corredor, já fez tantas coisas diferentes que conheço-as todas, a não ser que faça algo que nunca tenha feita. Pensamos em nós, em potenciar aquilo que de melhores temos e nas dificuldades.

Luisão: Ele chegou na minha última época [no FC Porto]. É uma carreira quase única, principalmente para um jogador estrangeiro que chegou e ficou tantos anos no mesmo país. Se o tentei levar para o Chelsea? Não. Mas sempre o admirei pela consistência e regularidade, pelas poucas lesões, pela mentalidade ganhadora que apresenta e por esta paixão que tem ao Benfica. Li qualquer coisa do seu irmão, que acha que deve acabar a carreira. Acho que vai e que deve. São casos quase únicos. É uma carreira francamente bonita.

Futuro: Vocês, jornalistas, têm a resposta. Num dia dizem que vou assinar um contrato de cinco anos. No outro, dizem que vou para o PSG. É essa a resposta. Nada está a acontecer, não estou para renovar nem para sair. Estou no Manchester United, tenho contrato.

Benfica mais fraco: Não é problema meu. Acontece com o Benfica e com muitas equipas. O Manchester United, há dois anos não passou da fase de grupos… As grande equipas europeias, quase ciclicamente, acontece uma não-qualificação. Ninguém sabe o que vai acontecer. O Benfica, com 12 pontos, é campeão de série. Continua com as mesmas possibilidades dos outros, só tem que ganhar os quatro jogos que faltam. Aquilo que tentei foi provar aos meus jogadores o que digo desde o início: o Benfica é, para mim, muito melhor do que o Basileia e o CSKA. Provar aos jogadores que uma equipa que perdeu 0-5 e 1-2, que o Benfica é melhor, consegui. Os jogadores saíram com a consciência de que por vezes os resultados não são o indicador real do valor das equipas. Tiveram a noção que o Benfica tem uma boa equipa e vai ser um adversário difícil.

Regresso à Luz: 17 anos são muitos anos, mas obviamente recordo-me de todos os detalhes e momentos do início da minha carreira, que foi exatamente aqui no Benfica, no antigo estádio. Ainda joguei aqui um Benfica-FC Porto na última época. Regressei a Portugal em Champions League, tanto ao Porto como a Alvalade. Nunca à Luz. Aqui sempre em jogos a brincar, de boas sensações, de simpatia. Amanhã é a sério, com todo o respeito que o Benfica me merece, vou tentar ganhar.

Incêndios: É difícil acrescentar alguma coisa ao que se tem dito. É difícil de aceitar, mas é uma realidade triste. Que palavras posso ter diferentes? A única coisa que poderia acrescentar é que trocava-se facilmente um resultado de futebol pela vida das pessoas que a perderam e pela desgraça que assolou tanta família. O futebol perde força, perde significado, perante tragédias como estas. Os meus sentimentos para todos os familiares daqueles que partiram, assim como para aqueles que ficaram e têm de lutar.

Incidente entre Lovren e Lukaku: Li algumas coisas, mas há uma grande contradição. Ele diz para continuar e esquecer o que aconteceu, mas passa dez minutos a falar sobre o que acha que aconteceu e não aconteceu. Para mim, são palavras sem qualquer significado. O Comité da FA está lá para analisar e tomar decisões.

Renovação: Tenho contrato, que termina em junho de 2019. Estamos em outubro de 2017, por isso não sei o que dizer. Vocês também não, porque um dia dizem que vou renovar e no outro que vou sair. Vocês não sabem o que dizer.

Acabar carreira no United: A única coisa que disse e é verdade, é que não vou acabar a carreira no Manchester United. Como é possível, no futebol moderno, que qualquer treinador dure 15 ou 20 anos no mesmo clube? Penso que Wenger é o último. É impossível para nós, com a pressão em torno do cargo, durar tanto tempo. Se, neste momento, pensar em acabar a carreira em dois ou três anos, diria que queria acabar a carreira no Manchester United. Mas penso que vou continuar, no mínimo, por 15 anos no futebol. Penso que é impossível ficar 17 anos no mesmo clube. É uma missão impossível, mesmo que tentes. Penso que Wenger será o último a fazê-lo.

Críticas à exibição conta o Liverpool: Não tenho comentários a fazer.

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